O cornetadorw postou hoje sobre a volta de Foguinho (1976) e a volta de Felipão (2014)
Vide postagens anteriores.
Lenio Streck deu este pitaco sobre o post eferido.
"Tem razão o Corneta quando fala do perigo que é (já foi) - e está sendo - a volta do Felipão, comparando-a com a do Foguinho. No Brasileirão Felipão foi mal. O jogo contra o Cruzeiro foi simbólico. Escalou mal e não substituiu quando devia. Era a crônica de uma derrota anunciada. Estava lá ao lado de Nestor. E falamos exatamente dos perigos que o time corria. Dito e feito. E foi nesse jogo que o Inter descobriu o Nilton, volante que bateu no Grêmio todo o tempo e não levou amarelo.
As idiossincrasias do Felipão são absolutamente prejudiciais ao Grêmio. É como o juiz de direito que mistura seus sentimentos pessoais com o julgamento. Felipão é um treinador "solipsista" (vem da palavra em alemão Selbstsüchtiger - que quer dizer "o que se basta" ou "se lixa para o que os outros pensam). Seu solipsismo fez com que Alan Ruiz fosse barrado. Que o menino Maxi fosse fritado. E agora corremos o risco de novas frituras. Não se pode agir assim com os meninos. Você não pode tirar e colocar jogadores como se fosse um treino na Várzea ou uma "peneira". Não esqueçamos que foi numa peneira mal feita que Falcão foi para o Inter. Pegue um menino e deixe jogar. Dê-lhe segurança. Mas com a espada na cabeça, o menino treme. Vejamos o jogo de ontem. Os jovens estavam tremendo de medo de serem fritados. E o gesto de Felipão-Solipsista deixando a casamata antes do fim do jogo foi emblemático e simbólico. O filosofo Cornelius Castoridis dizia: o gesto do carrasco cortando a cabeça do condenado é real por excelência, mas simbólico na sua essência. Ou seja: quem corta a cabeça aposta mais no simbólico. O que fica não é o gesto e a cabeça rolando. O que fica na cabeça das pessoas é o simbólico. O que quer dizer esse abandono? Isso fica martelando. Estamos todos em perigo! PS: a propósito - com Cleber sendo pago regiamente, o que justifica não utilizá-lo? Cartas para o Corneta! "