Nada de Novo Sob o Céu do Rio Grande (de novo)
Há que se ter grande paciência para ser gremista. É difícil. Mais difícil que nadar de poncho contra a correnteza e, assim, com a IVI mais alvoroçada que galinhas velhas quando chega galo novo ao galinheiro, eles foram pródigos em invenções, distorções, invenções, ilações e todos os outros ões possíveis, impossíveis, imagináveis e inimagináveis no solo da Pátria Amada, Idolatrada, Salve, Salve! Logo, nada há de novo sob o céu do Rio Grande. Certo, eu sei que já usei esse título há dois ou três meses atrás. E acaso há coisa nova que a IVI faça?
Eu queria começar com o nosso amigo Zini Glu-Glu Pires. Ah, meus caros, como anda desesperado o Zini. Não sei se porque pressente que se irá juntar aos irrelevantes zumbis da IVI, como Kenny Braga e Faróide Ubner, mas ele resolveu ir contra o discurso da IVI que elegeu o River como favorito na Libertadores... Então, o Zini, que é o Zini que, no caso dos “suplementos”e da esposa nutricionista nunca localizada, disse não poder o clube ser responsabilizado, fez coluna dizendo que, no caso do River, o clube era responsável porque era impossível um atleta fazer isso sem que o clube soubesse... pensem em uma coerência. Interessante que ele ainda tomou pito do Pedro Legado, ao vivo, porque, como disse, a IVI elegeu o River seu favorito na competição. Só que eu adoro essas previsões do velho Salmão Mortadeloso porque, invariavelmente, todos em quem ele deposita suas esperanças anti-gremistas, soçobram: Atlético Mineiro, Fluminense e Atlético Paranaense estão aí que não me deixam mentir.
O Pedro Denardin é uma pessoa de alma carcomida pelo amargor de seus reiterados fracassos em suas previsões. Sob sua batuta, o Sala de Redação transformou-se no patético Parque dos Dinossauros vermelhos, exsudando isenção... Legado não sabe fazer UMA análise tática, mas de estratégia, entende, eis que colou seu destino ao de Novelletto, seu chapa nas tertúlias noturnas... Pedro Legado, assim, é o assessor vermelho isento e anti-gremista por excelência.
Foi um dos mais apaixonados defensores do “grande não cai” e do “a queda do inter não é boa para o futebol gaúcho”, frase que, histrionicamente, bradava nos microfones da gaúcha. Hoje em dia, como fez ontem em seu playground vermelho nas ondas da Gaúcha, saiu com uma sintomática pérola da nova isenção: “para mim, não há Série A ou Série B, apenas futebol˜. Sim, evidentemente, Boa Esporte e Paysandu que o digam. E o homem que cunhou a expressão ˜sobe naturalmente” viu-se submergido pela verdade, jogando seu nome mais uma vez para um nível abaixo da mediocridade, eis que previra a ascensão com várias rodadas de antecedência e quinze pontos de vantagem, coisas que ficarão apenas na vontade vermelha do ignóbil líder da facção da Ipiranga.
Legado está para a IVI como Jabba, the Hutt, está para Tattooine. Não há o que ele não faça... Quando Novelletto foi pego naquele vídeo especial em que celebrava, desvairado, o gol e a passagem de fase do time do coração, fez questão de franquear os microfones ao Imperador Palpatine da Federação Gaúcha numa manhã de domingo. Deixou que ele falasse à larga, sem interromper ou contraditar, sem fazer perguntas... apenas assentia, embevecido. O mesmo Legado fez com os advogados gritões do inBer e com Ibsen Suáte Pinheiro. Acaso isso é jornalismo? Não, o dócil (para assuntos intra-facção) legado, um leão no Twitter contra os que o contradizem (ele comporta-se como líder de organizada), está sempre com a dele virada para cima quando se trata de assuntos colorados. E segue o baile.
Quando o Brasil de pelotas fez aquele jogo esdrúxulo em face do inBer, empilhando de reservas o time do aterro (que hoje ocupa o sexto lugar na tabela da B), Pedro Hutt era um dos principais e mais fervorosos defensores da “mudança tática”do Zimmermann e jurava por sua própria alma (já no regaço do capeta há décadas) que fora medida necessária porque os jogadores do xavante estavam ˜desgastados”. Acaso, indago, isso é papel de um jornalista? Não deveria ao menos tentar apurar o que há por detrás do rumor persistente?
Em relação ao Grêmio, Peter Potamus Legado faz duo com Mum-Ra Carlet para, do alto de suas rubras isenções, secarem. Peter Griffin Legado entoou o hino do Fluminense durante o Sala, quando saiu o adversário do Grêmio na Copa do Brasil. A cara de enterro de Legado no momento de nosso gol na Arena, na conquista, ano passado, da mesma Copa do Brasil, é prova mais que suficiente para que ele deixe de ser considerado para o que quer que seja; no entanto, há os que insistem em não enxergar que P. Legado é um fervoroso anti-gremista. Tanto assim é que ele, agora com o auxílio do seu mais novo cachorrinho de colo, o tal 000, é o articulador de duas grandes campanhas: a que o Grêmio deve abandonar o brasileiro e a que os jogadores do Grêmio não aguentarão a maratona de jogos. E o pior é que há muitos gremistas que repetem essas sandices, em que pese termos chances plenas de conquistar a maior competição brasileira. Por favor, meus caros! Legado é um fervoroso defensor do Sinpof e do “regulamento embaixo do braço”. E todos sabemos onde para essa história.
Umbilicalmente ligado ao Novelletto, insisto e repito, convido a todos a irem à página da FGF e ver, em todos os anos da administração de Chico Miami frente a federação, qual o único convênio firmado. Não é à toa que legado não vê nada de mais em haver, como o presidente do Brasil de pelotas ou o Diretor de futebol do São josé, dirigentes de outros clubes torcedores declarados, ex-diretores e conselheiros do colorado. Por isso legado não quer que se discuta – e sempre cortou essa discussão – com o Novelletto, como Legado fez quando Cacalo deu nos dedos do nefasto, ao vivo. Querem tirar legado ainda mais do sério? Digam-lhe que Novelletto não pode ocupar a presidência, que é uma afronta ao artigo 31 do estatuto... Ele surtará, chamará Genésio de Jesus, mas não admitirá, sob nenhuma hipótese, que se confronte seu mestre.
Por isso tudo, meus amigos, digo-lhes e reitero: nada há de novo sob o céu do Rio Grande. De novo. E por isso, lanço: até
quando?