sábado, 2 de dezembro de 2017

COLUNA DO GUBERMAN

Flavio Guberman
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E VEIO O TRI DA AMÉRICA
E veio o Tri da América. Não há gremista que não esteja feliz, eufórico e extremamente confiante em seu time. O time que disputou a partida na casa do Lanús foi um tapa bem dado na face dos que defendiam o “empate”, o “jogar por uma bola”, os sinpofistas de todo gênero. Foi, ainda, uma resposta bem dada aos justinos, como o Conselheiro, aquele, que passou a semana elogiando o outro time, o que ficou em segundo na segunda. Enfim, agora o desafio é o Mundial. Não há, portanto, gremista que não esteja feliz e cujo coração não pareça que vai explodir de tanto orgulho.

No entanto... Ah, pois é, há, desgraçadamente, um “no entanto”. E já digo aqui dou um alerta geral aos Gremistas: Essa semana será longa e cheia de boatos e crises criadas pela IVI; vendas, lesões, brigas e tudo mais o que eles puderem inventar ou exagerar. Não lhes dêem trela ou importância. Não repitam as distorções e invenções. Pensem antes de postar! Sim, porque desde quinta-feira, o que mais se vêem são desinformações e invenções, sendo que já há torcedores gremistas que nem se alegraram, já passaram as últimas 36 horas vituperando contra o time por conta das invenções e conclusões maniqueístas de Reche, Diogo Pipoca e Zini GluGlu. Insisto aqui: como alguém ainda pode dar crédito a esses ivistas?

Começo com o Reche, o conhecido Capitão da IVI. Não há quem não lhe tenha visto, na transmissão do primeiro jogo da Final, pela Rádio Grel-Nal, com cara de quem estava levando aplicação de enteroclisma, quando o Grêmio marcou gol. Quando as redes sociais apoderaram-se da imagem e ele foi alvo de grandes críticas, saiu-se com um par de tuítes inábeis dizendo que “treinara para não deixar transparecer emoções”. Este mesmo  lançou, de ontem (sexta-feira, dia 01) para hoje, boato de que Geromel estaria no Mãe de Deus. O que aconteceu, então? Tome de especulações...Tudo o que o clube não precisa nesse momento é de instabilidade emocional. E muitos torcedores estão deixando de enxergar o óbvio, caindo na esparrela da IVI.

Olhem a cobertura pífia dos “colunistas”da ZH após o título.  O clicRBS ontem, por exemplo, ousou trazer como matéria que a tal pelada patrocinada pelo juiz da comarca teria a data mantida a despeito do Mundial. Eles estão dando igual importância ao joguinho do Cocoricó Chiliquento! Na verdade, comparem a cobertura dada e a real relevância das duas partidas e vejam qual a cobertura está tendo prevalência. E ainda há gremistas que acham normal e que consomem tais mídias.

Querem mais? A insídia da IVI está nas pequenas coisas, o diabo mora nos detalhes. Até dia 30 de Novembro de 2017, os próceres da IVI diziam “Mundial FIFA”. Alimentavam aquela discussão inútil e estéril sobre os títulos mundiais pré-2002. De quinta-feira passada para cá, podem ver todas as manchetes: só dizem “Mundial”. O adjetivo FIFA parou de ser usado. Por quê? Claro que a relevância disso é nenhuma. Claro que isso não altera em nada a realidade. No entanto, trago tal fato à lume apenas para que se realce o nível de mesquinharia a que chegam. E é dessa gente que há gremistas colhendo informações? Já não foram alertados suficientemente durante todo esse tempo?

Enquanto a imprensa argentina, por exemplo, exaltava o grupo gremista, dizendo que jogamos de forma bela, a ZH, publicava uma reportagem falsa dizendo que o Grêmio era “desconhecido” em Madri. Na mesma data, porém, ela própria se desdisse, em outra coluna, quando apontou que o Arthur estava sendo assediado pelo Barcelona e que, ao mesmo tempo, os jornalistas esportivos madrilenhos recomendavam atenção especial ao jogador. Espera lá. Não éramos desconhecidos em Madri e no Real? Desconhecidos pero no mucho, não é? Essa é a coerência da ivi, aquela que deixou em silêncio e sem qualquer crítica o ano ridículo do time que está morto e pelo qual faremos um minuto de silêncio.

Confesso que cansei de falar deles nessa coluna de hoje. Vou falar no meu Grêmio, no nosso Grêmio. No time que encheu o Rio Grande e o Brasil de orgulho, no time que lotou a Arena de torcedores para, juntos, celebrarem a vitória e a conquista do Tri. No time que encheu a Goethe. No time que lotou bares e praças no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Paris, San Diego e Sidney. O Clube de Todos.  Quase 72 horas após o jogo e a conquista do Tri das Américas, ainda seguimos fascinados e nas nuvens com o título. Imensa alegria Tricolor e sabemos que temos todas as chances de conquistar o mundial. E segue a grandeza Imortal.

A conquista da Libertadores sublimou nosso amor Imortal, nossa garra e nosso sangue Tricolor. O clube que tanto amamos honrou-nos, mostrou-se forte, aguerrido e bravo, pleno de virtudes e de vontade. Explode nosso peito de orgulho Tricolor e toda a paixão imensa se descreve em 6 letras: Grêmio! Estamos todos tri-felizes! Estamos todos tri-orgulhosos! Somos todos tri-copeiros! Somos todos tri-imortais! Somos todos Tricolores, SOMOS TODOS GRÊMIO ATÉ MORRER!