O GRE-NAL CHEGOU E A NOVA PAUTA DA AGENDA
NEGATIVA, TAMBÉM
Amanhã teremos o Grenal e, em decorrência disso, a
IVI naturalmente se assanha. Com efeito, desde sábado passado, após a nossa
vitória sobre o Botafogo e a deles no domingo, nossos isentos conhecidos têm-se
esmerado na isenção hercúlea e nas distorções de praxe. Nada de novo sob o sol
do Rio Grande, salvo um ou outro novo pequeno isento que antes rastejava
sob as pedras da rádio nal-nal e agora quer passar ao time principal da IVI.
Aliás, a campanha que este
tipo tem feito nas ondas da rádio é a prova de que as redes sociais azuis têm
poder e o Blog é temido. Tanto que o tenta usar o novo isento para forjar-se um
lugar. Pronto, beócio amigo, conheceste o ápice. Falei de ti na Coluna. E
chega.
Vamos, porém, dedicar-nos a
clássicos ivistas: Diogo Pipoca, Diori Piu-piu, Marcos Boboncello, Pedrernesto
Legado Denardin e Capitão da IVI Redche. Até porque não há almas mais
idênticas na imprensa rubra que essas figuras caricatas do mundo vermelho da
imprensa gaúcha. Falo do futebol somente. Não há PDF mágico que dê jeito.
A semana do Gre-nada abre uma
miríade de oportunidades para que os isentos demonstrem toda sua força de
vontade e manifestem-se no esplendor da ignomínia rubra. Insistem ( e desde
antes dessa semana, diga-se) que os times estão em mesmo plano e até ousam
sugerir que o sci anda melhor. Vão usando, todos os anos, a mesma espécie de
argumentos e desconstrução. Duvidam? No dia 3, dia após a vitória dos times, Diogo
Pipoca, do alto de seus saltos, saiu-se com a coluna sumiço. Alertava o
colunista que o Grêmio sumira e seria um mero time comum... Chamem o Comissário
Maigret, meus senhores. Para onde teria ido o campeão da Copa do Brasil, da
Libertadores, do Gauchão e da Recopa esse ano? Isso o Sr. Pipoca, em meio aos
seus devaneios travestidos de verdade, não responde na sua coluna cheia de
lugares-comuns e erros de concordância. No entanto, já para os meninos de
Maionese, escreveu que haveria expressivo avanço tático. Indaga-se pelas
bandas da Ipiranga se o cronista de resultados não estaria sob os mesmos
efeitos dos diuréticos que certa esposa não localizada deu a um jogador cujo
nome eu não declinei em momento algum.
Isso tudo é muito
antigo, de fato. E é o mesmo procedimento antes de todo e qualquer Gre-nal.
Podem procurar nos arquivos. E não parou por aí. No Sportv, por exemplo, Diogo
pipoca passou a semana desfiando seu fel anti-Grêmio. E chegou-se a uma
incrível “seleção” em que Lomba era considerado melhor que Grohe. Só por aí se
pode ver o nível a que chegou a coisa toda. O Clima de oba-oba tomou conta do
Rio Grande do Sul. Eles não só já deram o troféu do Brasileiro para o SCI, como
já decretaram que tomaremos um vareio amanhã. Veja-se que absurdo! Passaram a
semana, ainda, massacrando que o inter tem mais vitórias em Gre-nais. Puro
engodo. O pessoal do Hospício Tricolor fez um baita trabalho de desmistificação
dessa falácia (procurem lá no site deles). O que os isentos não disseram é que, em brasileiros
e com arbitragem de fora do estado, a superioridade do Grêmio é patente e bem
fincada. Sem o nível FGF de arbitragem, eles não se criam. Aliás, o sci
vasculha o mercado em busca de novos árbitros, já que os do plantel atual não
estão rendendo o esperado.
É,
porém, forçoso reconhecer que a situação não para por aí e que eles são
extremamente diligentes e criativos, mantendo, sempre, atualizada a agenda
negativa anti-gremista. Semana passada, por exemplo, a tônica dominante, após
nossa classificação na Libertadores (cujo empate de Allison e os pênaltis muito
bem cobrados frustraram as comemorações vermelhas que já aconteciam nos
microfones isentos), foi a retomada do discurso que já aparecera em 2017:
adversários fracos.
Aconteceu assim: na manhã de quarta-feira, dia
29, dia após o jogo, em seu programa matinal, Café com Vinagre anti-Grêmio, o
Capitão da IVI, Kaputt Redche enveredou pelo discursinho rastaquera do Tucumán
time de segunda divisão com elenco limitado, terminando por falar que o Grêmio
tinha sido favorecido pelo segundo ano com adversários sem tradição, e, ao
mesmíssimo tempo, em outro dial, Pedro Legado, na IVI da Ipiranga, falava, novamente,
no “caminho fácil” na Libertadores e nos “adversários sem tradição”, pontuando
o “limitado elenco do Tucumán”(argumento irmão do Estudiantes com time jovem
inexperiente, lembram-se?) e terminando sobre a possibilidade de retirarem o
jogo do estádio do Tucumán por falta de condições, o que “favoreceria o
Grêmio”. Imediatamente me veio à cabeça
a concertação entre eles. Com efeito, qual a probabilidade de duas e emissoras
concorrentes, no mesmo horário, terem a mesma pauta com os mesmíssimos argumentos?
Notem que não é a mesma linha de raciocínio, são os mesmos argumentos, a mesma
tônica frasal e os mesmos adjetivos! O
que nos remete, invariavelmente, que há, para dizer o mínimo, insisto, um
entendimento entre eles para martelarem a mesma tecla insistentemente.
Ainda
duvidam que há acerto de pauta? Pois se segurem aí porque há mais. E eis que
estamos assistindo a nova pauta: o Grêmio favorecido pela arbitragem. Essa foi
a tônica da semana. Dessa vez, a ajeitada da bola para o outro bater deu-se entre
Diori Piu-Piu e Marcos boboncelo.
Diori Piu-Piu começou a falar, em
coluna-leviandade, que o Grêmio seria o time mais beneficiado pela marcação de
pênaltis a seu favor. Disse-o com insídia. Disse-o querendo dar a transparecer
que teriam sido penalidades irregularmente marcadas. Só que não o foram. Diori,
que permaneceu estranhamente calado quando foram sonegados três penais a nosso
favor em Gre-nal e foi o único a enxergar pênalti para o Santos na
quinta-feira, arremata sua lógica pilantra dizendo que “não sao penalidades
habitualmente marcadas pelos árbitros’. É um biltre, um poltrão, um fanfarrão
vermelho, esse Diori! Todos os pênaltis marcados foram pênaltis claros,
basta-se ler e examinar as regras do futebol. Se por acaso os árbitros não os marcavam,
culpa dos árbitros que, eles sim, estavam violando as normas. Marcá-los, então,
era o correto a ser feito. Não, porém, para o distorcido raciocínio vermelho
diorista. Típico da novilingua da IVI: querer transformar, por jogo de
palavras, algo bom em algo ruim. E isso também foi feito por Marcos boboncelo.
O
pequeno rei das perguntinhas anódinas no twitter saiu-se com coluna falando de
“rei dos acréscimos”, intitulada “acréscimos até marcar gol”. O que quis o
pascácio dizer? Que os golos marcados pelo nosso time aos finais das partidas
seriam obra não da garra, da dedicação, da luta copeira, mas, sim, de um
estranho auxilio arbitral. Esquece o miúdo red, por exemplo, o jogo
contra o Flamengo em que não nos foram dados acréscimos, que tampouco os golos
legítimos que marcamos nos acréscimos, como o contra o Estudiantes, foram-no
por mérito e esforço e que a partida continuou depois e que, afinal, acréscimos
ainda significa jogo, significa reposição de tempo que fora desperdiçado antes.
Seria coincidência duas colunas tratando de
favorecimento de arbitragem na semana anterior ao Gre-nal ? Não, não existe
coincidência ou acaso na IVI. O que vemos é a mais nova pauta da agenda
negativa, o inventar que a arbitragem favorece o Grêmio e prejudica os seus
oponentes. Isso, então, lhes dá munição dupla: seja para, se chegarmos ao
título do Brasileiro (o que é possível), desmerecerem-no, a dizer que seria
obra do apito amigo, e, ademais, caso os derrotemos amanhã, que isso
passará(ia) pelo mesmo apito. Vacinem-se, portanto.
Novamente,
amigos, é isso: nada de novo sob o sol. Amanha temos de entrar focados em
campo, com espírito de luta e garra para conquistarmos os três pontos lá
dentro, calá-los e empenharmo-nos na conquista do Brasileirão.