Diogo Pipoca foi o jornalista gaúcho que liderou a mobilização da IVI por uma "punição exemplar" do Grêmio no Caso Aranha.
Junto com Jones Lopes da Silva formaram um ataque poderoso.
Até agora não sabemos qual a sua idéia de punição para um clube que se utiliza de documentos falsos.
Vamos esperar.
- Racismo é crime. Os envolvidos devem ser punidos criminalmente pela justiça e administrativamente pelo clube. Além disso, tem que ter a punição desportiva. É mais complexo, porque a instituição Grêmio não é racista. É claro que 99,9% da torcida do Grêmio não é racista. Mas não há outra maneira, se não imputar o clube para forçar esse movimento de dentro para fora, de expurgar esses torcedores que fazem isso. De outra maneira, não vejo saída a curto prazo para resolver esses problemas específicos - comentou o jornalista.
Diogo Olivier lembrou que este não é o primeiro caso de racismo em que torcedores do Grêmio se envolvem, inclusive, com o clube punido anteriormente com perdas de mando de campo e multa. Outro tema abordado em sua explicação se refere à localização do estádio de onde partiram as ofensas racistas.
- Não é a primeira vez que isso acontece. O Grêmio já foi punido esse ano com uma multa de R$ 80 mil, em função de insultos racistas ao zagueiro Paulão, do Internacional, e também já foi punido com perda de mando de campo, quando atuava ainda no Olímpico, e torcedores jogaram banheiros químicos no campo em um Gre-Nal. E há uma outra discussão também, que tem relação com o local de onde vieram essas ofensas racistas. É sempre do mesmo lugar: atrás do gol, onde fica o setor das torcidas organizadas. Esse setor se organiza politicamente, tenta entrar no clube, tem conselheiros, ou seja, já tem uma inserção no Conselho Deliberativo - comentou Olivier.