Léo Gerchmann
19 min ·
Duas belas entrevistas em ZH, c/ Lincoln (Grêmio) e Paulão (Inter). Paulão conta episódio (q/ eu já conhecia) em q/ sua mãe sofreu injúria racial no Beira-Rio (sim, de torcedores do seu próprio time) e lembra o fato também lamentável (e, neste caso, alardeado...) de q/ foi ofendido no mesmo tom por torcedores do Grêmio num Gre-Nal em q/ já defendia o Inter. Deste 2º episódio, lamenta q/ os detratores eram os mesmos sujeitos (gremistas) q/ antes o apoiavam. Na ocasião, lembro q/ ele ñ levou a história adiante - ñ quis prejudicar o Grêmio, clube em q/ foi muito feliz, até ir p/ a China, de onde veio pro Inter. Corajoso, Paulão disse q/, mesmo hoje no rival, tem "grande carinho" pelo Grêmio. O q/ tiramos disso? Q/ a praga do racismo existe em todos os lugares e é, desgraçadamente, cultural. Meu livro "Somos azuis, pretos e brancos", q/ é definitivo ao mostrar a bela e incipiente negritude tricolor e desmontar a lenda urbana q/ insistiam em sustentar a respeito de um falso segregacionismo histórico, trata disto: ñ digo q/ o Grêmio era ou é um paraíso racial. Só digo q/ NENHUM LUGAR era ou é esse paraíso. Há bandidos racistas espalhados entre os milhões de torcedores dos nossos grandes e populares clubes.
