A METRALHADORA GIRATÓRIA
A semana, como sói acontecer, foi pródiga. Tivemos, desde a última coluna, escrita no final da noite de sábado, dois jogos do Imortal (Cruzeiro e Curitiba) e um vexame em casa da turma do PDF (que saiu de graça e eles, mesmo condenados , comemoraram amplamente. E no eles, incluam as pertencentes à IVI). Além disso, diversos “faits divers” protagonizados seja pelas figuras caricatas da IVI, seja pela posição das mesmas ante alguns acontecimentos dos dois lados da força (em que pese, atualmente, força, mesmo, só um lado ter, já que o outro arrasta-se pateticamente No entanto, queria começar com uma prova de que estou no bom e correto caminho.
Um dos jornalistas da IVI, júnior de alguém, reclamou da “metralhadora giratória na internet e no tuíter”. O pequeno rapaz que apanha reclamou do augusto autor das linhas que os amigos ora lêem, dizendo que eu passo o tempo, “de longe, apelidando os jornalistas e sendo agressivo”. Não citou meu nome, é verdade, mas falou da Coluna e dos meus tuítes, pois, no dia anterior, eu tinha-lhe fustigado uma barbaridade por causa do bate-tecla entre ele e torcedores. O fato dele ter esperneado quer dizer que estou no caminho certo e que estou incomodando. E isso os está apavorando. Vamos continuar a confrontá-los e a espicaçá-los. Afinal, do que serviria uma frente de resistência à Imprensa Vermelha caso isso não fosse feito?
O ano, porém, está sendo muito difícil para a IVI. Eles estão perdendo o controle. E saindo do armário em uma impressionante velocidade. Vários próceres da IVI estão, em textos ou ao vivo, pedindo aos gremistas para "deixarem a corneta de lado". Por quê? Sem tréguas porque toda corneta ainda é pouca! Quando havia cornetas do lado de lá para cá, esses mesmos jornalistas engraçadinhos diziam que “era saudável”, “coisa do futebol”. Toda corneta, porém, do lado de cá para lá, passou a ser “cruel” ou “demasiada”? Achava, sinceramente, que eles teriam um pouco mais de estofo. Não servem nem para passar um recado. Vou ser mais direto, inclusive. Quando o Denner morreu no Rio de Janeiro vítima de um acidente de carro (enforcado por um cinto de segurança), no Gre-nal seguinte no Olímpico, os colorados foram com cintos nas mãos e cantavam estrofes sobre o feito. Eu vi. Eu estava lá, como também estava (e foi igualmente testemunha) o meu amigo e Ínclito e Supremo Conselheiro, Marcos Vinícuis Vargas, Marquês de Sarandi e Barão de Panalpina. Não vi uma nota de repúdio de quem quer que fosse. No entanto, agora, todos abespinham-se porque se os está corneteando em decorrência da série B e dos pífios resultados, das fritadas contínuas de técnicos europeus e por aí vai? Pois saibam que está começando apenas. Teremos mais seis meses, no mínimo. E 2018 também teremos, já que, na melhor das hipóteses, eles permanecerão na B.
E, a propósito, viram o textinho do VamuVamuInterMeneghetti? Uma choradeira só! Ele deixou o armário, assumiu-se... Este texto foi publicado e circulou nas redes sociais. Em síntese, ele dizia para os gremistas pararem de se preocupar com o inBer e que nossos rivais hoje em dia são outros. Que patético fim para os adeptos da teoria do Barcelona do RS. Esta acusada institucional do VamuvamuinterMeneghetti é o grito do "chega, não aguento mais", o pedido desesperado de arrego! Ridículo! Como diz Goia Santos, Conde de Santa Vitória do Palmar, agora que eles estão de joelhos, não é hora de parar. E segue o baile. E porque a corneta tem que continuar, a despeito do grito agonizante dos vermelhos patéticos, que seguiremos adiante.
Recuemos até segunda-feira. Dia da partida contra o Cruzeiro. Em que pese já termos provado que o atual time do Grêmio sepultou o Sinpof, esse espírito zombeteiro segue assombrando as redações dos isentos no RS. Quando todos sabíamos que ir com idéia de empatar em BH era de uma estreiteza mental impressionante, uma falta de visão estratégica (afinal, se tivéssemos ido com essa intenção, teríamos trazido na bagagem de volta uma sacola de gols e uma derrota humilhante), vários próceres da IVI defendiam essa “opção”. Demais disso, começaram com as colunas e reportagens de que “era cedo para assumir a liderança”. O Rodrigo Balinhas de Mel Oliveira (aquele que foi a Lausanne reclamar que não lhe ofereceram wi-fi mas falhou ao dizer que não viu o Pai de Santo, mas teve foto tirada perto dele), escreveu e colocou no ar (Futebol da Gaúcha) um textinho em que dizia que a “possibilidade de assumir ponta gera mais cautela do que entusiasmo”. Essa possibilidade gera é mais despeito do que jornalismo no seio da IVI! Em 2016, por exemplo, quando a tabela papinha do Zanini permitiu a ilusão-mor daquele ano, não se viu qualquer jornalista questionar se era cedo demais o time do lado de lá assumir a liderança àquela altura. O próprio Balinha Oliveira era um dos mais entusiasmados. Onde estava essa prudência toda?
Independentemente de empate, o importante é que nossa equipe foi para cima, não se apequenou, não foi com a intenção de “jogar por uma bola” etc. Resultado, foi um dos melhores jogos do Brasileiro até agora. E então, os próprios ivistas que clamavam, antes do jogo, pelo empate, passaram a lamentar e criticar justamente porque havíamos empatado. Durma-se com um barulho desses! Grêmio voando e a IVI em bloco pedindo para se desmontar e descaracterizar o time, com um bando de justinos caindo nessa...
O troféu Óleo de Peroba da semana, porém, vai para Carlet, o Wianey Banheirão (Wianey é o Diogo Pipoca amanhã). Em 28 de abril, escrevera que “Luan estava jogando a carreira no lixo”. Em 20 de junho escreveu que “luan fez tudo o que se espera de um craque”. Wianey é que fez tudo o que se espera de um prócere da IVI: , fofocou, desvirtuou e distorceu. E é só isso que o Jornalista que Subiu no Telhado, aquele que também passou a ser um Walking Dead da crônica gaúcha, sabe fazer. O jornalismo esportivo gaúcho é só fofoca e achismo pincelado a golpes de isenção vermelho. Nunca se chega ao fundo do poço porque eles sempre criam modo de chegar ainda mais baixo.
E terça-feira foi dia de União Vermelha e corrente para frente no Beira-Remendo. Foi uma partida de furar os olhos. Não assisti, mas li os comentários. Passaram a faca no paraná, Inber está igual a vendedor em loja que não vende, só lhe resta deitar e esperar a morte, mas nem um pio sobre isso. Torcedores gaúchos não-identificados destruíram cadeiras do Bergamotão phipha (quem disser o oposto não é evoluído, diria FogaçaBoy em seu engolfado pitaco); a sorte é que o jogo não tinha torcedores, mas apenas umas testemunhas presentes, senão o novo(?) Beira-Rio tinha vindo abaixo. Bob Melow criticou Guto ao vivo colocando tudo na conta do treinador ex-europeu, Garnisé Juiz da Comarca histérica com a repórter reclamando das vaias, bateu boca com torcedores no dia seguinte... não ganha, vestiário briga, técnico perdido, dirigente torrando técnico, torcida depredando e não se ouviu a palavra Crise na IVI... sim, ela não existe e somos paranóicos. Enfim, terça-feira foi dia de fenômeno meteorológico em Porto Alegre: a chuva de cadeiras e a cegueira coletiva da IVI que não a viu e não a mencionou uma vez sequer.
E o que aconteceu quarta-feira? Uma cuca para quem disser “reportagem sobre o Olímpico”. Pois saiu novamente uma catilinária sobre o nosso ex-lar. Com todos os conteúdos. Requentaram uma das 1.983.234 colunas que escreveram sobre isso. E nada mais importa salvo tentar esconder o fiasco colorado. E nisso, Diogo Pipoca esmerou-se. Pipoca, o que gosta da rima, ganhou a Medalha Cafajestagem vermelha da semana. Miller lesionado e saiu-se o Muso de Abu Dhabi com a graça de que havia um “mistério”, que estaria clinicamente apto mas se estaria poupando porque estaria vendido... e por aí seguiu na fofoca, empulhação, distorção. Igual sua cópia gerontológica, Wianey. Entenderam por que digo, sempre, que Wianey Soneca é o Pipoca de amanhã? Sobre jornalismo, nem uma linha. Sobre intenção vermelha de criar crise, gasta-se tinta como ninguém.
Ganhamos quinta-feira. Mas na sexta-feira, o que se destacou foi o que escreveu um “jornalista” que não perde oportunidade de escrever Behsteira. Ele fez uma página inteira comparando a campanha do time dele a de outros times. Adivinha a que time ele deu destaque, apesar do formato diferente? Eles não podem abdicar da máxima da IVI: se as coisas não vão bem para os vermelhos, invoquemos o Grêmio e mostremos algo que teria acontecido de pior... Ganháramos quinta, mas Diogo Pipoca, de novo ele, muito ativo (contra seus hábitos mais arraigados e gostos), deitou falação sobre a saída de Zanchi. Coisa administrativa não afeita ao futebol e sem qualquer influência sobre o que quer que seja, mas ele viu um bicho-papão ameaçador. E a justinagem foi ao delírio. Repito, Srs., a “crônica” esportiva gaúcha é isso: apenas chutes, forçações de barra e suposições (e, em se tratando de DP, supositórios).
Ganhamos quinta. No entanto, Zini Tottenham, ,fantasioso como sempre, inventa o que for necessário para que falemos dele (como agora). Por isso a história do “Luan extra-campo” e sua não contratação. Luan é o melhor jogador hoje em atuação no campeonato e o Tite já o afirmou várias vezes. Essa conclusão do Zini é cruel. O lema do Zini em sua TL no twitter é “o futebol que você lê, mas não vê. Exatamente isso que são as palavras dele: devaneios, distorções e invenções. Notaram o padrão IVI? O Alex Canal, o Ragnar do Tuíter, já disse e publicou semana passada o número de acertos do zini em suas colunas e previsões. Vão lá procurar.
Dei-me conta agora que a coluna está muito grande. E ainda me sobraram assuntos: o Ceará e o silêncio da IVI (mais um assunto que será tratado como foi a mãe do Paulão e a esposa nutricionista), a volta do Nilmar (e nenhuma pergunta de quanto custou cada gol do Joelho de Vidro na passagem anterior) e as secações sobre o jogo de amanhã contra o Corinthians. Não há problema. A IVI nunca me deixa sem assunto, ao contrário. Só que não quero cansar os amigos e vou encerrar por aqui. Semana que vem, continuarei manejando minha metralhadora giratória. Antes, porém, tenho apenas uma coisa a dizer sobre o jogo de hoje: DÁ-LHE, GRÊMIO. TODOS À ARENA!