segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Coluna de Mário Antônio .(Tramandaí)


Um exemplo nefasto da militância da IVI
Esta IVI faz coisas... Até resoluções de fim de ano ela derruba antes que termine o mês de janeiro do seguinte.
A intenção fazer exclusivamente posts irônicos e debochados sobre a atuação da IVI e, por isso, foram deste estilo os três primeiros publicados na página do Hospício Tricolor -  http://www.hospiciotricolor.com.br – caiu por terra depois da publicação de um texto na sede escrita da IVI da Ipiranga, cujo título foi “Silêncio, fisioterapia e esperança: a história de Gabriel, zagueiro do Grêmio que não joga há cinco anos”, sob a ‘cartola’ “DRAMA PESSOAL” e introduzida pelo subtítulo “Após cirurgia malsucedida no joelho em 2013, jogador chega ao último ano de contrato com o Tricolor”.
Imaginemos, para argumentar, que o titular deste espaço, RW, na sua atividade profissional que sustenta este “blog do hobby”, se deparasse com a demanda do cliente que o contratou de escrever um laudo técnico sobre a interdição de um prédio com pouco tempo de utilização, em decorrência de uma intervenção mal sucedida realizada há cinco anos num dos pilares que o sustentavam, e no qual se constatara, então, um problema estrutural por causa de um choque de um guindaste durante as obras.
Para encerrar o introito, admita-se que, por formalidade, o parecer tenha que ser atualizado por exigências normativas. Neste caso, não é relevante que tenha ocorrido qualquer evento ou incidente entre a emissão do primeiro documento e a data atual.
Pois foi isso, exatamente isso, que motivou a matéria citada sobre o caso do zagueiro Gabriel.
Nada, absolutamente nada de novo. Sequer o vencimento do contrato do jogador, que só se dará em dezembro.
Mas a ‘normativa’ exigiu. As notícias sobre um vagalhão de lama vermelha que cobriu a orla do Menino Deus têm que ser compensadas com qualquer suposta crise ou problema azul na IVI do valão, em especial, na versão escrita, atualmente comandada por um ex-agitador de torcida das margens do lago.
O autor do texto, repórter recentemente egresso da TV da IVI do Morro, pisando em ovos, se desculpou pela falta de fontes identificáveis, sequer usou as consagradas expressões “erro médico” ou “infecção hospitalar” para não correr o risco de enfrentar grandes corporações organizadas. 
A ‘matéria’ não acrescentou qualquer referência a casos similares, estatísticas sobre o tema, depoimentos de especialistas médicos sobre incidentes do mesmo tipo ou cenários jurídicos sobre casos parecidos.
Enfim, uma ‘reportagem’ sem qualquer sentido que não fosse o de cumprir, como recém-contratado e jornalista(?) “ex-colorado” isento, as ordens do “comandante em chefe”  das hostes vermelhas do Arroio Dilúvio.
Uma desnecessidade conduzida por segundas intenções ao explorar uma gravíssima decepção pessoal e o drama profissional de um jovem atleta, com o claro intuito de tentar ‘equilibrar’ as más notícias sobre o futebol da capital mais texana do país.
Tudo isso, à custa da exploração da morbidez de leitores desatentos ou igualmente depravados e do desrespeito desumano à privacidade de um jovem atleta, cujo amparo, aliás, foi providenciado e tem sido mantido pela instituição Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense desde o impedimento do seu exercício profissional até, pelo menos, se cumprirem os cinco anos de vínculo com o clube.