Um
exemplo nefasto da militância da IVI
Esta IVI faz coisas... Até
resoluções de fim de ano ela derruba antes que termine o mês de janeiro do
seguinte.
A intenção
fazer exclusivamente posts irônicos e
debochados sobre a atuação da IVI e, por isso, foram deste estilo os três
primeiros publicados na página do Hospício Tricolor - http://www.hospiciotricolor.com.br
– caiu por terra depois da publicação de um texto na sede escrita da IVI da
Ipiranga, cujo título foi “Silêncio, fisioterapia e esperança: a
história de Gabriel, zagueiro do Grêmio que não joga há cinco anos”,
sob a ‘cartola’ “DRAMA PESSOAL” e
introduzida pelo subtítulo “Após cirurgia
malsucedida no joelho em 2013, jogador chega ao último ano de contrato com o
Tricolor”.
Imaginemos,
para argumentar, que o titular deste espaço, RW, na sua atividade profissional
que sustenta este “blog do hobby”, se deparasse com a demanda do cliente que o
contratou de escrever um laudo técnico sobre a interdição de um prédio com
pouco tempo de utilização, em decorrência de uma intervenção mal sucedida
realizada há cinco anos num dos pilares que o sustentavam, e no qual se
constatara, então, um problema estrutural por causa de um choque de um
guindaste durante as obras.
Para encerrar o
introito, admita-se que, por formalidade, o parecer tenha que ser atualizado
por exigências normativas. Neste caso, não é relevante que tenha ocorrido
qualquer evento ou incidente entre a emissão do primeiro documento e a data
atual.
Pois foi isso,
exatamente isso, que motivou a matéria citada sobre o caso do zagueiro Gabriel.
Nada, absolutamente nada de novo.
Sequer o vencimento do contrato do jogador, que só se dará em dezembro.
Mas a
‘normativa’ exigiu. As notícias sobre um vagalhão de lama vermelha que cobriu a
orla do Menino Deus têm que ser compensadas com qualquer suposta crise ou
problema azul na IVI do valão, em
especial, na versão escrita, atualmente comandada por um ex-agitador de torcida
das margens do lago.
O autor do
texto, repórter recentemente egresso da TV da IVI do Morro, pisando em ovos, se
desculpou pela falta de fontes identificáveis, sequer usou as consagradas
expressões “erro médico” ou “infecção hospitalar” para não correr o risco de
enfrentar grandes corporações organizadas.
A ‘matéria’ não
acrescentou qualquer referência a casos similares, estatísticas sobre o tema,
depoimentos de especialistas médicos sobre incidentes do mesmo tipo ou cenários
jurídicos sobre casos parecidos.
Enfim, uma
‘reportagem’ sem qualquer sentido que não fosse o de cumprir, como
recém-contratado e jornalista(?) “ex-colorado” isento, as ordens do “comandante
em chefe” das hostes vermelhas do Arroio
Dilúvio.
Uma
desnecessidade conduzida por segundas intenções ao explorar uma gravíssima
decepção pessoal e o drama profissional de um jovem atleta, com o claro intuito
de tentar ‘equilibrar’ as más notícias sobre o futebol da capital mais texana
do país.
Tudo isso, à
custa da exploração da morbidez de leitores desatentos ou igualmente depravados
e do desrespeito desumano à privacidade de um jovem atleta, cujo amparo, aliás,
foi providenciado e tem sido mantido pela instituição Grêmio Foot-Ball Porto
Alegrense desde o impedimento do seu exercício profissional até, pelo menos, se
cumprirem os cinco anos de vínculo com o clube.