Meu pai era um contador de histórias do Grêmio.
Tudo iniciava e terminava com Foguinho.O famoso Osvaldo Rolla.
Sempre tinha um história do Foguinho.
Enfiamos 4 no Boca Jr em 1959.
Esta história ouvi 600 vezes de meu pai.
E o melhor.Sempre tinha um fato novo que tornava a história nova.
Tudo tinha explicação por causa do Foguinho.
Faço isto com meu filho.
Só que o ano é 1977.
Para mim tudo tem explicação em 77.
Este foi o ano mágico.
O ano da virada.
Depois uma supremacia azul nos anos 60 (12 titulos em 13) o Grêmio assistiu o crescimento dos vermelhos.
Beira-Rio.
Octa-campegaúcho.
Bi-Brasileiro.
A Imprensa Vermelha Isenta já atacava em bloco.
Cid Pinheiro Cabral (pai de Cláudio Cabral) era o poderoso chefão da IVI.
Os famosos mandarins (ex-dirigentes do Inter) se alastraram nas redações de jornais.
Era um bombardeio.
Ilgo Wink tem razão quando diz em seu blog: " sobrevivemos aos anos de chumbo."
Chegou 1977.
Helio Dourado.Nelson Olmedo e Telê Santana quebraram este ciclo vermelho.
Comandaram um timaço.
O Grêmio nos de 1977/1978 empilhou 6 grenais seguidos com vitórias.
Podem conferir.Assisti todos (233/238).
O ano de 1977 foi o ano da virada.
O Olimpico se transformou no Monumental no final dos anos 70.
Veio o titulo brasileiro.
Libertadores.
Mundial
etc...etc...etc...
Fui buscar um autógrafo com o Léo Gerchmann (autor do livro Coligay -Tricolor e de toda as Cores).
Dei o livro de presente para meu filho.
Mostra que o Grêmio é clube da diversidade.
Mostra que o Grêmio é clube da diversidade.
Voltei ao ano de 1977.
Obrigado Léo
