OS COMENTARISTAS ISENTOS DE ARBITRAGEM E O ZÍPER DO MONSTRO NOS FILMES TRASH
Acompanhar os jogos da dupla Grenal na TV é um ato de autoflagelação. Ouvir as opiniões da IVI já por si daria um tratado de como não se deve fazer imprensa esportiva, pela simples razão de que está-na-cara-que-o-sujeito-que-está-comentando-é-comprometido-e-pensa-que-está-enganando-a-malta. A IVI gaúcha (o que é uma redundância) é como um filme trash. É feito a sério, mas a gente consegue ver o zíper da roupa do monstro. Essa é a característica do trash: feito a sério, mas é risível. Um filme famoso que caracterizou bem a cultura trash foi (e é) O Ataque dos Tomates Assassinos (VER NO FINAL). O produtor se esforçou um monte...mas os tomates não convenceram ninguém. A “fantasia” do monstro-tomate aparecia...
Mas vou falar dos comentaristas da Imprensa Vermelha Isenta. Quero falar da CIA – Comentaristas Isentos de Arbitragem, uma sucursal da IVI. Márcio Chagas e Diori Vasconcelos são os representantes mais conhecidos. Vestem-se para fazer o filme. Entretanto, todos sabemos que a roupa não convence. Aparece o zíper. O jogo do Inter contra o Cruzeiro ficará inapelavelmente nos anais da história do filme trash gauche. Dois pênaltis que aniquilaram o cruzeirinho. Vai para o antimanual de arbitragem. Os representantes da CIA sustentaram o acerto da arbitragem. Como elogiaram a atuação de Vuaden no Grenal. E do Daronco.
Mas, nada melhor que um dia após o outro. No jogo do Inter contra o Atlético, o que dizer da “bola no braço de Aranguiz”? Rá, rá e mais um rá. Lance normal, diz MC. Normal para quem? Se os dois pênaltis marcados contra o cruzeirinho valeram, esse a favor do Atlético não vale?
Já Diori Vasconcelos, cujo zíper da roupa da fantasia aparece de longe, caiu em uma armadilha. Morreu pela palavra. Os dois pênaltis contra o cruzeirinho (coitado, no sentido estrito da origem da palavra “coitado”) foram “bem marcados”. Não é necessária a intenção! Binguissimo! Agora, no pênalti a favor do Atlético: precisa a intenção. E criaram da tese da ampliação do raio de ação do corpo. Ah, bom. Puro filme trash. Aparece sempre o zíper da roupa do monstro ou do tomate. Simples assim.
E vamos continuar assim nos próximos 100 anos. IVI e CIA. Escrevendo junto dá IVICIA. Vicia mesmo. Trata-se de uma espécie de crack gnosiológico. Encalastra. Vira destino. Vocação. E o Atlético que se prepare para o jogo no Beira Rio. Já aos 30 segundos o árbitro - não esqueçamos as presepadas do arbítrio do jogo Inter x Emelec (e lembremos o árbitro do jogo Inter e Nacional no Beira Rio, em que o o Nacional foi coitado) - dará cartão amarelo para Dátolo. Um tomate já me contou tudo. Ele escondia o fecho da roupa (zíper). Mas eu sabia que o tomate não era verdadeiro. Sei o que é um trash!
PS: e o que dizer do velho fator Vuaden? Coisa mais trash a atuação de Vuaden no Grenal. Contrariando o seu passado, amorcegou o jogo. Truncou. Tipo Romualdo Arpi Filho. Mas, por que ele contrariou o seu passado de “deixar o jogo correr”? Resposta simples: Porque sim. É como a propaganda da SKIN. Porque sim! Em face disso, a própria SKIN tem a fórmula a partir do lema dos alpinistas: “Só o cume interessa” (não fui eu quem disse... Está na peça publicitária da SKIN). Para a arbitragem gaúcha, o lema é o da SKIN. O meu também. Por isso vou construindo o meu Bunker. No alto da montanha. Estocando comida. Lá no cume! Quem está me ajudando? Os torcedores e jogadores do cruzeirinho!
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