A SEMANA TRISTE DO REMANESCENTE IRMÃO CARA-DE-PAU
A tristeza tomou conta do remanescente dos irmãos Cara de Pau. O RS tinha uma dupla de caras de pau na imprensa esportiva, o ão e o inha, um já caiu na lata de lixo da crônica esportiva e o outro ainda assombra as redações da IVI da Ipiranga com seus textos fracos e suas pobrezas mental, vernacular e de conteúdo. Infelizmente, porém, ainda com poder de causar muitos males. Eu passarei a coluna toda sem nomenclaturar o Sr. Restebien, mas não há vivalma no Rio Grande que não saiba de quem se trata! Carnearemos uma ovelha para os que acertarem.
Claro que por irmãos cara-de-pau não me refiro à dupla do excepcional filme dirigido por John Landis e protagonizada por Dan Aykroyd e John Belushi (que hão de me perdoar por usar o nome para identificar o vivente em questão), refiro-me a um repórter (ou protorepórter, como queiram) cujo moto essencial é “que estrago posso causar hoje?”, uma vez que, com ele, tudo de mal fica evidente.
A semana dele, porém, foi triste, muito triste. Primeiro porque após se perder na excitação do G3 na segunda-feira e prever uma liderança em breve para o lado negativo e vermelho da força e o descalabro para o lado positivo e azul da força, a realidade golpeou-o na quinta-feira quase o levando a nocaute, já que todas suas previsões na terça-feira e na quarta-feira ruíram como um castelo de cartas, mostrando, aliás, novamente, que o repórter em questão é um mero cronista de resultados, incapaz de uma análise tática ou uma crítica técnica. Sua especialidade, sabemos, é o compadrio, a fofoca e o disse-me-disse.
Talvez ainda tonto sob o peso da realidade que mostrava o quanto o aludido “jornalista” é limitado, ele resolveu se envolver em uma polêmica nas redes sociais. Durante o jogo do Grêmio, ele tuitou todo serelepe que a torcida não deveria acreditar na direção, mas sim nos jornalistas, porque, segundo ele, a direção que dissera não haver propostas pelo Kannemann mentira na semana anterior. Proposta haveria naquele dia (quinta-feira). Tomou nos dedos sucessivamente de várias pessoas nas redes sociais, tendo sido desmentido ao vivo por Alberto Guerra, tendo, então, acovardado-se, voltado atrás e, então, recolhido-se novamente à insignificância habitual.
Olhem a insídia do elemento: na semana anterior, a IVI (inclusive esse Sr. Quédate Bien) “vendeu” o Kannemann. Dizia que o Atalanta tinha feito proposta. Mentira pura. Não houve qualquer proposta daquele ou de qualquer outro clube italiano, belga, israelense ou nepalês. Isso foi dito por vários diretores e pelo presidente Romildo. Na quinta-feira dessa semana, houve, sim, uma proposta do Cagliari, proposta imediatamente rechaçada. Nada a ver uma história com a outra. A proposta da semana passada foi invencionice. A desta semana até existiu, mas não houve prosseguimento. O repórter cara-de-pau, então, achando que as pessoas têm o seu nível de inteligência, quis passar o cachorro vermelho na torcida, querendo voltá-la contra a direção. Deu-se mal. Atarantado pelos golpes que recebeu de toda parte no twitter, começou a ofender (chamou de ignorantes, quis apelar para o “quem és tu” e outras mostras de preparo) e, por fim, deu uns quantos bloqueios nas pessoas. Isso porque é um profissional. Aprenda, Sr. Gutbleiben, entre qualquer repórter da IVI e a direção, acreditaremos na diretoria gremista. Olhem o nível de isenção do repórter! Um curso de deontologia, de ética jornalística, bem ficaria.
E não satisfeito, após o “vai-te deitar” público, o irmão cara-de-pau restante ainda teimou em enveredar, uma vez mais, pela história do vestiário gremista e, na sexta-feira, resolveu elevar o nível da insídia em sua coluna. Outra camaçada de pau nas redes sociais tomou. Após o jogo com o Vasco da Gama no Rio de Janeiro, alvoroçou-se o Sr. Staywell. Previu tempestade no vestiário, embarcou na barcaça do Legado Denardin e falou que havia uma implosão de vestiário. Criticou a “chamada de atenção” de Renato e quis enxergar ali o começo da decadência. Desafortunadamente para ele, nada disso aconteceu e vimos o jogo de quinta-feira. O que fez? Coluna em que se contradizia sustentado, à primeira vista, que Renato fizera bem (tem memória muito curta o cronista. E as críticas de segunda-feira?) em “sacudir”o vestiário. Terminou dizendo que “ambos [i.e., Renato e Romildo] ressaltaram que a interpretação dada pela imprensa foi exagerada. E rechaçaram qualquer sinal de divergência interna”. Como assim, Sr. Rimanibene? “A imprensa”. Outro mea-culpa de opereta?
A volatilidade deles é enorme, o que apenas demonstra enorme déficit de honestidade intelectual. Depois, acuado, fará igual seu mentor, Pedrernesto, gritando que suas falas foram retiradas de contexto.
E assim terminou a semana do remanescente da dupla de irmãos cara-de-pau. E só agora compreendi porque era o “inha” da dupla. O diminutivo não é porque era o irmão mais novo, mas, sim, se referia à sua capacidade profissional. Quem ainda acredita nessa figura? E como digo sempre, cada vez mais, as redes sociais têm papel proeminente em fazer que tais “profissionais” da IVI revejam seus conceitos e saibam que não estão mais livres e impunes. O preço da verdade é a eterna vigilância.