sábado, 7 de julho de 2018

Flavio Guberman e a Copa.

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A COPA ACABOU.  E?
Sim, a copa acabou para a seleção brasileira. Claro que, para quem gosta de futebol, ainda há partidas que merecem uma olhada e, como sói acontecer, sempre elegemos um preferido em cada partida e mesmo para a conquista do título. Seguiremos acompanhando a copa. Só que o fracasso da seleção brasileira impõe-nos algumas reflexões que podem, mesmo, auxiliar nosso amado Imortal. 
Quiçá estarão os amigos leitores perguntando-se a razão de um texto sobre a copa do mundo neste espaço dedicado à  resistência à IVI... Simples: porque a própria imprensa tem uma parcela de responsabilidade e, demais disso, o tratamento dado à seleção passa pela agenda positiva, pela novilíngua ivista e pelo manual de redação da IVI. E não nos referimos apenas à imbecilidade escrita pelo Pedro Legado sobre “estarmos com a mão na taça” e que não havia seleção párea à nossa. Lembrem-se que esse também foi o “jornalista” que disse que o time do aterro “subiria ao natural” com não sei quantas rodadas antecipadas. Logo, não entende patavina de futebol.
A discussão é bem outra. As falhas gritantes da defesa, por exemplo, são solenemente ignoradas apenas porque o goleiro veio das hostes rubras, mesmo sendo patente que foi convocado e alçado à titularidade por questões alheias ao futebol, mas, sim, por razões puramente empresariais. Determinadas convocações foram totalmente anti-futebolísticas, como confessado pelo Tite em relação ao Fred, por exemplo, que foi machucado e não o usaram. Como queríamos ser vitoriosos assim?
Já vamos logo sendo radicais e advertimos a todos: enquanto UM só fracassado do 7x1 ainda estiver manchando a camisa da seleção, não venceremos NENHUMA competição. Enquanto no gol houver aquele papa-frango-leva-sacola-de-gols-nas-costas, seremos presas fáceis. Sabem por quê? Almas fracassadas!
Outro ponto é a absoluta cegueira seletiva, tão comum na IVI, que parece contaminar toda a imprensa. Por exemplo, ao invés de irem nos pontos errados, boa parte da imprensa passou a falar da “maldição de Kazan”, pois Brasil, Argentina e Alemanha caíram lá. A imprensa fraca adora essas bobagens para justificar os fracassos da seleção e para mascarar as (ir)responsabilidades de jogadores, do técnico, da CBF e dela própria, imprensa engajada que s esse espírito de “salvadores da pátria”, de endeusamento de um ou outro jogador como se o coletivo não fosse o mais importante.

Duvidam disso? A seleção era “do Neymar”. Perdeu. Passou a ser “do Tite”, como se ele fosse o único responsável. Claro que passou por ele, que morreu amarrado nos seus bruxos e em sua teimosia, insistindo em esquema errado e jogadores que já tinham demonstrado não estarem à altura, mas, mesmo assim, foram mantidos. Ora, a verdade é que terminamos a copa em que o “goleiro” não fez UMA defesa e em que um centro-avante não marcou UM gol. Em que o “super” não mostrou a que veio e em que a defesa foi simplesmente inoperante. E tudo está bem para eles. “Daqui a quatro anos”, é o mantra. A soberba é tal que não dizem que a Bélgica jogou melhor, mas o Brasil não jogou bem! Ora! Ninguém diz que não foram levados os melhores, mas, sim, os bruxos. Dessa maneira, quando a conta chega, buscam as desculpas. Desta forma, nada mudará para o futuro. Sabem por quê? Porque embora a seleção belga tenha sido melhor estratégica e tecnicamente, melhor e mais competente, os jogadores, como vimos nas entrevistas, ficam arrumando desculpas (foi o acaso, jogamos mal, vontade de Deus etc) e não reconhecem seus erros.  E como não dizem que houve erro, nada muda, já que se recusam a reconhecer suas falhas. Se não vêem erros, como melhorar?

A desclassificação foi um oferecimento de Tite, teimosia sob medida, da seleção perdida completamente, da ausência de jogador para mudar esquema, do técnico de estratégia única,  da zaga peneira, do Allisson frangos e mão de alface, de Neymar pipoca e cia., de Marcelo elixir paregórico, de Fernandinho,  tão inadequado na seleção quanto maçã em maionese. Uma seleção que não tinha UM capitão, uma figura líder que pudesse ser referência e que usava como capitão Thiago Silva, muso do 7x1, ou Miranda, que não foi à Rússia, tendo mandado um cone no lugar... Enquanto isso, Geromel no banco. Não se deixa o melhor zagueiro do Brasil no banco impunemente. E a IVI? Nem um pio sobre isso. Para os veículos do Rio Grande, Geromel lá não esteve. 
Allison, por exemplo, que nós conhecemos muito bem, não decepciona, falha sempre! Das cinco bolas em gol sérias durante a copa, ele aceitou 3! O gol contra de ontem, por exemplo, foi bola levada na pequena área. E até a grama no estádio sabe que bola na pequena área é do goleiro, mas se o vivente não sai do chão!  Mesma situação do gol que levamos no jogo contra a Suíça. Allison é menos dois em campo. Nunca poderia ser titular. Grohe nunca levaria aqueles gols. E como foi tratado Allisson pela IVI e pela imprensa em geral? Como um super-arqueiro, ninguém dizendo a verdade, que tomou sacola de gols em gre-nais e na champions. Só se preocupavam em vendê-lo para o Real Madrid e coisas do estilo “assessoria de imprensa”. Toda seleção vitoriosa tem um goleiro de referência, seguro, que vai na bola e que passa segurança. O Allison não usava as mãos, não saia do chão, espalmava para trás. Só que a IVI ovulava por ele e, após a eliminação, culpa até o ar de Kazan, mas não admite que nossa desclassificação passou pela incompetência do goleiro-rosácea. Foram dois presentes do Allisson para a Bélgica. Nas duas bolas em que foi exigido, duas penosas. Cadê, Tite e imprensa, o tal “homem reflexo”? Agora entendemos. O reflexo a que o Pastor referia-se é o que ele fez no cabelo...

E o nosso meio de campo? Inoperante. Meio da Bélgica fez o que quis. Luan e Arthur teriam dado jeito naquele meio. Só que a imprensa gaúcha preferiu ficar ovulando pelo Aperta-Pontas taison e por todos os jogadores que passaram pelo Lamaçal. Vários veículos do centro do pais questionaram Tite por não haver levado os dois jogadores gremistas, mas a IVI não, apoiou, entraram na onda de justificar a não convocação. Chegaram a falar em lesão do Arthur. A mesma imprensa isenta que louvou a ida do comprovadamente lesionado Fred. A coerência da IVI é grande: qualquer coisa que eles possam falar contra jogadores do Grêmio é pauta. E poderíamos continuar com esses exemplos. Baloy foi noticiado como participante do pior Grêmio de todos os tempos, Mario Fernandes teve declarações distorcidas (omitiram seus agradecimentos ao Renato), Douglas Costa não foi citado como ex-gremista, apenas quando da lesão...

Enfim, viram como a Copa do Mundo também tem a ver com a IVI. Quisemos usar esse espaço para desabafar junto com todos vocês. Para dividirmos nossa circunspecção e dúvidas pelo futuro da seleção brasileira que, em verdade, pouca relação tem com o Brasil e com o futebol praticado aqui. Jogadores descompromissados e laxistas, mais preocupados com o marketing  (por exemplo, aquele choro do Neymar, mais falso que PDF colorado) do que com o que representa a seleção para o povo em geral. E não vemos qualquer perspectiva de melhora ou mudança porque eles não enxergam os erros que pulularam. Enfim...

Ainda bem que ainda temos o Grêmio e ainda poderemos ser Hexa esse ano. E tetra. E quiçá sejamos os brasileiros que poderemos chegar a uma final de mundial ainda este ano. E dá-lhe Grêmio.