Opinião.
Nova chinelada – Os advogados Daniel Cravo e Rogério Pastl, colorados, têm sido incansáveis na batalha jurídica que envolve Oscar. O Inter, acertadamente, contratou o Escritório Russomano, dos irmãos Victor e Mozar, estabelecida em Brasília e considerada uma das cinco melhores bancas do país, para defender os interesses de Oscar e do Inter junto ao TST. Os advogados do São Paulo, até hoje, dizem que desconheciam o instituto do habeas corpus, no futebol. Os irmãos Russomano conheciam. Agora, acabam de obter nova liminar no TST, concedida pelo corregedor, ministro Barros Levenhagen que, no seu despacho, desferiu nova chinelada no TRT paulista. Antes, o ministro Caputo Bastos havia tido idêntica atitude. Caputo chegou a ser acusado de ser genro do ex-ministro Falcão, consultor do Escritório Russomano. Até agora, ninguém se atreveu a dizer que Levenhagen é, também, sogro de Caputo. Se fosse, Caputo teria de ser denunciado por bigamia. Será que todos estão errados, no TST?
Indenização – Se o Inter insiste em fazer um acordo financeiro com o São Paulo, é porque não acredita que Oscar possa ter ganho de causa no TST. Óbvio. Agora, pagar ao São Paulo R$ 13 milhões e mais 20% sobre futura venda de Oscar seria uma insanidade. Imaginemos que o jogador seja vendido por R$ 40 milhões. O Inter teria pagado ao São Paulo a bagatela de R$ 21 milhões. Luigi ainda não enlouqueceu.
Birner
Informação.Indenização – Se o Inter insiste em fazer um acordo financeiro com o São Paulo, é porque não acredita que Oscar possa ter ganho de causa no TST. Óbvio. Agora, pagar ao São Paulo R$ 13 milhões e mais 20% sobre futura venda de Oscar seria uma insanidade. Imaginemos que o jogador seja vendido por R$ 40 milhões. O Inter teria pagado ao São Paulo a bagatela de R$ 21 milhões. Luigi ainda não enlouqueceu.
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Opinião.
Efeitos
E o melhor : o despacho do Ministro para o leitor formar seu juízo
Oscar consegue outra liminar para jogar no Inter. Agora o São Paulo precisa cassar duas para impedi-lo de atuar
De Vitor Birner e Navarro
O advogado de Oscar entrou com uma Reclamação Correicional (nome técnico da medida) no Tribunal Superior do Trabalho, e obteve mais uma liminar em favor do jogador.
A decisão liminar foi concedida pelo Ministro Barros Levenhagen, Corregedor-Geral do TST.
O São Paulo agora, pra impedir o atleta de atuar no Inter, precisa cassar, além da liminar concedida no habeas corpus a liminar concedida na Reclamação Correicional.
Explicação
A decisão do Ministro Barros Levenhagen, na prática, suspende a decisão do TRT em favor do clube do Morumbi, permitindo que Oscar continue jogando no Inter.
A liminar, contudo, dura apenas até o momento em que o TRT-SP apreciar uma cautelar ajuizada pelo representante do jogador pedindo outro efeito suspensivo.
Assim, caso o TRT julgue improcedente essa cautelar, a liminar do Ministro Barros Levenhagen perde efeito.
Importante: essa liminar não se confunde com a liminar concedida pelo Ministro Caputo Bastos, contra a qual o São Paulo já recorreu e aguarda o julgamento.
Veja a petição do advogado e a decisão do Ministro.