Carlos Martins tem um recorde que dificilmente será superado
É o maior apitador de clássico Grenais.Apitou 26 grenais.
Agomar Martins dirigiu 23 Grenais.
Atualmente trabalha na Ideale Imóveis.Como corretor de
Imóveis.Na rótula do Papa.
Isto tudo está registrado no livro a História dos Grenais
(David Coimbra/Nico Noronha/Mário Marcos de Souza)
Fizemos com ele um jogo rápido sobre a arbitragem de Fabricio
Neves Correia e seus lances polêmicos:
1) Wilians deveria receber o 2º cartão amarelo e ser expulso
no lance do penalti do Kleber? Não. No meu entendimento nem toda a falta dentro
da área (penalty) castigada com a pena máxima diz que o árbitro deve dar o
cartão amarelo.
2) Adriano deveria ser expulso? Sim. Entendo que foi aí que o
Fabricio perdeu o pulso da partida.
3) Leandro Damião exagerou nos pedidos de cartões amarelos
para os adversários? Deveria ser punido? Não, no entanto, como já está sendo
uma praxe os atletas pedirem cartão para seus adversários entendo que a
comissão de arbitragem deveria instruir seus árbitros no sentido de: QUEM PEDIR
CARTÃO AMARELO PARA O ADVERSÁRIO É QUEM DEVERÁ SER PUNIDO COM O AMARELO. Queria
ver se não acabaria esta falsa malandragem.
4) A expulsão de Jorge Henrique foi justa? Não. Entendo que o
atleta Barco exagerou demais na simulação, no entanto, justiça seja feita, isto
só pude ver pela televisão e, como o árbitro não apita pela televisão e já
estava perturbado em campo, no meu entendimento, "data vênia", tomou
mais uma decisão equivocada
.
5) A expulsaõ de Fabricio foi correta? Não. Aliás nem
Fabricio nem Werley. No máximo cartão amarelo.
6) como Sr. vê o comportamento de Dalessandro em relação ao
árbitro? Péssimo. Mas, verdade seja dita,
o D'Alessandro assim como Kleber sofrem verdadeiras agressões dentro de
campo com o beneplácito da arbitragem, o
árbitro tem medo de expulsar nos primeiros minutos, isso é um erro no meu
entendimento, isso faz com que os agredidos se sintam no direito de reclamar. O
D'Alessandro vem apitando as partidas sem que os árbitros se façam respeitar;
os atletas sabem muito bem com quem eles podem ter esse tipo de
comportamento. Dentro de campo ninguém
tem mais poderes do que o árbitro, portanto, convençam-se, no primeiro ou no
último minuto da partida apliquem a lei, doa em quem doer. No meu tempo a
Comissão Nacional de Arbitragem insistia muito com os árbitros no sentido de
não permitir que verdadeiros cabeças de bagre (expressão muito usada pelos
diretores da época) anulassem os craques na base das pauladas. Árbitro que não
se fizesse respeitar, que não cumprissem o que diz a lei do jogo, e que não
cumprissem as determinações da Comissão de Arbitragem podiam ter a certeza que
iam para a geladeira, isto é, ficavam fora da escala.