Patrick mostrou hoje que tem plenas condições de ser inscrito na Libertadores. É guri, tem personalidade e futebol no corpo. Tem qualidade para tirar um lance distinto da cartola.
Deixar o piá de fora da Libertadores para inscrever Jael será um tremendo erro de avaliação. Os defensores do centroavante aipim dirão que é preciso ter um reserva para Barrios. Até seria legal, mas se o reserva é o Jael, em nada contribui. Vencemos três Copas do Brasil (97, 2001 e 2016) e um Brasileirão (96) sem camisa 9 de ofício.
Deixar Patrick de fora em nome de um cascudo para lá de mediado será um erro. Grêmio adora priorizar o cascudo meia-boca e barrar o jovem em ascensão. Não se pode repetir esse tipo de avaliação torta.
Espero que o penta da Copa do Brasil tenha deixado lições. Vencemos gols e lances decisivos de Everton e Pedro Rocha. Os guris fizeram o que gerações de cascudos (Maxi Lopez, Alex Mineiro, Tuta, Barcos, Christian etc) não fizeram em 15 anos: gols decisivos que levam a títulos.
Falando em cascudos e guris, a ausência de Fernandinho contra o Flu devolveu a criação ao Grêmio. Fernandinho tem a confiança de Renato, mas desperdiça demais os lances. Cisca, cisca e raramente cruza ou chuta com eficiência. Fica a reflexão para os próximos jogos.
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