TIANEY, O CARLET E A MALDADE
Em 08 de abril de 2016, Wianey Carlet, em momento de preconceito explícito, como lhe sói amiúde ocorrer, disse que o entorno da Arena era uma favela. Foi só o começo de uma diatribe ridícula que estigmatizava o local, seus moradores e tentava, de acordo com a mente doentia e distorcida do Soneca de Viamão, desmerecer o estádio do Grêmio.
Ante a repercussão negativa do que disse – e sob bombardeio intenso das redes sociais – o colunistA tentou retratar-se, ou o que supunha ser retratação, e apenas destilou mais veneno. Foi apoiado incondicionalmente pelos ogros ivistas, a começar por Pedro Legado, o Mortadela de Salmão. A diretoria do Grêmio emitiu, à época, uma dura nota de repúdio ao Oligarca Carlet e este, pretensamente irônico (a ironia é uma fina arte que não pode ser deixada a cargo dos pobres de espírito, tal e qual Tianey), foi grosseiro novamente com a comunidade vizinha à Arena e com o presidente Romildo. Grosseria essa, aliás, que repetiu, sem tirar nem por, esta semana, após levar uma descompostura de Renato após a vitória de quinta-feira. Um ano depois, Wianey segue a destilar preconceitos nas ondas da IVI da Ipiranga e, em mau Português, a deitar tinta fora nas colunas da ZH.
Wianey, o que reclamava da “maldita internet”, é um cronista de resultado, dinossauro perdido no mundo moderno, entre indagações vermelhas (quem olvidou o “Taisson ou Messi”?) e vexames diários, o dinossauro-mor da IVI da Ipiranga é um anacrônico grosseirão que tenta escapar do inexorável esquecimento que lhe espera em muito breve (já foi afastado dos comentários).
Há uma foto dele circulando na internet, a cara que fazia quando Pedro Rocha marcava o gol durante o título da Copa do Brasil. Diz tudo sobre a isenção do Preconceituoso Soneca. Recordem que, no dia da apresentação de Miller Bolaños, o ultrapassado “jornalista”, ao invés de analisar a carreira do equatoriano, pôs-se em cascos e vituperou contra a contratação, sem qualquer razão esportiva, tendo ultimado seus “comentários” com a tirada sobre o nome do atacante. Achava que era um absurdo um “equatoriano chamado Miller”, quando alguém no programa lembrou-lhe que ele se chamava Wianey e era de Viamão... É, enfim, um isento dos quatro-costados.
Na semana em que a IVI, isenta como sempre, mostrou suas garras, tendo, domingo, aberto seus microfones para que Novelletto desfiasse suas mentiras (ele entrou ao vivo na Gaúcha e na Guaíba) sobre seu impedimento em ser presidente da FGF (ninguém esqueceu do artigo 31 do estatuto, presidente), não mais se tratou do assunto e passou a observar apenas a questão das finais do gauchão, após abrir a semana anunciando a hecatombe porque o Grêmio foi eliminado das finais do ruralito, a IVI começou na campanha anti-Renato, na qual os Justinos de plantão embarcaram com gosto. Ultimou tal campanha com as diatribes anti-Luan, igualmente abraçadas por uns quantos incautos.
Nessa lide, Wianey esmerou-se como ninguém. Ele sempre nos lembrou aquelas Senhoras, viúvas velhas ou solteironas, antipaticíssimas, que passam o dia a implicar com as crianças da Vila, furando as bolas que lhe caiam no quintal ou reclamando da vida o tempo todo, enquanto, nostálgicas, suspiram por uma pretensa grandeza que nunca tiveram. Em suma, Wianey é a Dona Florinda da Vila da IVI. E Dona Florinda, enquanto clamava que não se devia juntar com a gentalha, tartamudeava contra o Renato e o Luan. Não estou aqui para falar sobre o Renato, o foco não é esse, mas, sim, a maneira como o técnico gremista é tratado em contra-partida ao técnico-Simulador do outro lado, Lady Faniquito Zago, cuja performance artística em campo ganhou unânime reprovação acima do Mampituba e aplausos monetários na Província. Qualquer técnico rubro ganha logo a fama de “europeu” e “lembra o Guardiola”. Por outro lado, qualquer um que venha treinar o Grêmio, ganha junto uma legião de detratores, passa a ser limitado, incompetente, passa a não ter o vestiário consigo etc. Suspeito que até o Guardiola, se viesse para o Grêmio, deixaria de ser o Guardiola...
E o Wianey resolveu mexer com quem quieto estava e, ao ser respondido à altura, estrilou. O Carlet, que vem a ser o Nelson Rubens da crônica esportiva gaúcha (muito espalhafato e pouco conteúdo), fingiu-se de chocado por ter ouvido umas verdades! Nem uma análise técnica ou de conteúdo estratégico: fofocas, disse-me-disse e ilações, quase uma coluna de fofoca, uma verdadeira Mama Bruschetta do Sala de Dinossauros. Não foi, porém, suficiente, quis falar mal de Luan.
No dia seguinte ao jogo de quinta-feira e da goleada em cima do Guarani, as colunas pipocaram ressaltando, como de hábito toda a vez que há um placar elástico para nós, a “goleada enganadora” e o “desempenho fraco”. Vidarte Fake Ricardo, aquele que se auto-elogia em conta falsa no Twitter, foi o primeiro. Na mesma onda foram Pipoca (consta que Wianey, quando olha para o Diogo Olivier, diz, incontinenti: “eu sou você, amanhã), Benfiquinha e Papoula. Só que Tianey foi mais longe. O Velho WC fez jus às iniciais que carrega e eructou sandices sobre noitadas, dinheiro e mulheres estarem fazendo mal ao jovem Luan. WC não gosta de um desses elementos. Ele confidenciou isso a um outro jornalista ébrio da IVI, na madrugada de quinta para sexta, enquanto bebericava um scotch puro malte em um bar da Padre Chagas. Atacou Luan, um jogador tão essencial ao clube que basta que vejamos o percentual de gols do Tricolor que nasceram de jogadas ou passes dele. Ou seja, Srs., má-fé pura e absoluta. Abjeção total do cronista que resolveu, enquanto se derrete pelo medíocre Charles, atacar um jogador do quilate de Luan. E o que lá entende Wianey? O seu Messi particular, Taisson, hoje luta porque é o enjeitado do futebol ucraniano e vai agora ser o relegado do futebol turco! Como, então, confiar na análise de um tal sacripanta? Não lhe dêem crédito. Afinal, trata-se do Wianey; e, na forma da Lei Civil, os loucos de todo gênero são inimputáveis.
Ao terminar a coluna de hoje, quero retomar o fio do começo da coluna: o entorno da Arena. A melhor coisa que aconteceu para o Humaitá: segurança, serviços públicos, acessibilidade e obras públicas. No entanto, em maldade atávica, a IVI faz campanha contra e uns outros acólitos vermelhos encastelados em órgãos públicos vêm obstaculizando o desenvolvimento da área, negando licenças, causando mais transtornos àquela parte carente da cidade que era esquecida do poder público e que a construção da Arena veio a resgatar e trazer para o seio da cidade. Ser contra as obras no entorno é torpeza e não prejudica o Grêmio, mas, sim, traz prejuízos àquelas pessoas que moram naquele bairro que era deixado ao Deus-dará e os mesmos que os ignoravam seguem lhes transtornando a vida. É uma questão social e de humanidade. As mesmas autoridades que não se opuseram à apropriação de áreas públicas de um lado, do outro, gritam contra a melhoria de vida de parcela da população da cidade. Sintomático e demonstra que nem todos têm a maturidade e o estofo para serem chamados de civilizados.
Por fim, quero parabenizar o baita trabalho do IGT – Instituto Geração Tricolor que desenvolve um excelente e digno trabalho social, auxiliando as crianças do Humaitá, por exemplo, entre outras ações dignas de nota. Fica ali na Rua João Moreira Maciel, 680, e atende pelo telefone (51) 3218.2095 e do e-mail igt@gremio.net . Esse trabalho sem paralelo no Rio Grande do Sul nunca mereceu uma linha nos jornais gaúchos ou uma fala nas principais rádios. E sabem por quê? Porque não existe instituto semelhante em outro clube. Isso foi dito a várias pessoas, quando se lhes ofereceu a pauta; inclusive isso foi dito a mim por um produtor de rádio. Sim, Srs., esse é o grau de mesquinharia da imprensa esportiva gaúcha. Entenderam, Srs. Justinos do “IVI não existe” o quão insidiosa a ivi pode ser? E é por isso que continuarei a ela resistir.