domingo, 18 de junho de 2017

Coluna do Guberman

A HORA DA PIPOCA OU A IVI EM OUTRO MOMENTO DE FÚRIA SELETIVA
  Pródiga foi a nossa semana. Não há gremista que não esteja empolgado, salvo os Justinos de plantão, porque estes, casos irremediavelmente perdidos, preferem sorver sofregamente as fealdades que gotejam da fossa séptica da Ipiranga, do Morro, do Centro ou da Orfanotrófio. Por mais que eu me esforce, não consigo entender. Aliás, corrijo-me, compreendo perfeitamente o que se passa: falta de hombridade.

A coluna, todavia, não é sobre os justinos, mas sobre alguns de seus ídolo prediletos, e começarei, como prometera durante a semana (quem me acompanha no Twitter sabe do que estou falando), com o Mestre Olivier Pipoca, o que aprecia deveras a rima. Pipoca é o Wianey Soneca do futuro. Do Wianey, não falarei hoje, até porque ele subiu no telhado e, ao lado do Faróide Ubner Germano e do Valente da Fronteira Braga, está se encaminhando ao partido dos zumbis da IVI, aquelas figuras ridículas e caricatas que se arrastam pelos corredores implorando por uma migalha de atenção.

  Divagações à parte, tornemos ao Diogo Pipoca, o Olivier. Na noite de terça-feira, após o resultado do julgamento no STJD, ele lançou uma coluninha. O título enorme já traduzia sua manifestação de vontade, segurem o fôlego e vamos lá: “Fim da Novela Victor Ramos tem de servir de estímulo para uma virada do inter no cenário nacional”. Ele seguia a linha do “assessor isento até morrer” e completeva que o momento era para “focar em voltar para a Série A” e que se devia tentar melhorar a imagem do clube no país.  Ah, tolinho! . Ele bem que merece, por esta coluna apenas, o Troféu Óleo de Peroba. Sem adentrarmos nas bizarrices da matéria (confesso aos amigos que não li. Parei no título. Não precisava submeter-me a tal martírio porque a manchete bastava), algumas coisas saltam aos olhos. Inicialmente, a insistência em persistir na mentira. Chamar de “Caso Victor Ramos” é a primeira. O caso VR, eu já disse e repito, tanto aqui na coluna quanto nas redes sociais, terminou definitivamente quando do julgamento na Suíça, aquele mesmo julgamento que os isentos, a começar por Pipoca, sustentavam que seria para “moralizar o futebol”. O caso a que o Olivier referia-se nessa sua matéria aparecida na zh é o dos e-mails falsificados. Entretanto, a IVI como um todo insistiu em chamar como “caso VR”. Simples caso de querer tapar o sol com a peneira. Então, falando sobre os e-mails falsificados, no caso Patrícia Moreira (vamos usar o mesmo procedimento, não é?), queria a exclusão do Grêmio e que se demolissem a Arena (para dar o exemplo, dizia o indignado seletivo), agora celebrou uma condenação porque esta saiu barato, emendando que a imagem do inter tinha de ser consertada. Esqueceu que nem todos no Brasil têm a memória fraquinha e seletiva que a IVI tem. Foi uma condenação branda. Não deixou, porém, de ser uma condenação.

Não vou, hoje, entrar no mérito da leniência ou não da decisão do STJD, até porque ainda haverá o julgamento do recurso. Limitar-me-ei a dizer que lhes foi leve a mão da punição..Eles, embora não o dissessem, estavam apavorados ante a perspectiva de uma exclusão da B. Exclusão essa, inclusive, que não está totalmente descartada, eis que há recurso, mesmo que a reforma seja pouco provável, infelizmente, mas a possibilidade existe. Ganha, porém, um pacote de biscoitos Zezé quem conseguir me mostrar um único alerta ou algum prócere da IVI que tenha aventado tal possibilidade.

Celebraram, então, uma condenação que está transitada em julgado porque eles não recorreram. Isso, todavia, pouquíssimo importou ao Pipoca Olivier que, em sua coluna, fala em ‘apoio incondicional’. Ah, grande moralista! Falou mais alto a indignação seletiva e, de uma sacudidela da varinha mágica, o uso de falsificações não é mais grave. Pois é isso que o paladino das palavras, o Pipoca, quis dizer. 

  Vou deixar aqui uma frase soltinha: por que ninguém procurou o Chefe da Swat? Por que ninguém foi procurar o Fernando Carvalho até agora?

E daí a semana saiu-se com outra: Vidarte, o irrelevante, caiu na patrola das redes e deu ampla repercussão a uma notícia falsa sobre um desentendimento no vestiário mais unido do Brasil, agora sob a batuta do Guto, o que disse que projetaria um nnúmero lá de pontos que os permitiria subir em segundo ou terceiro lugar, mas nem um pio da Gaúcha ou da ZH sobre isso. Onde foi parar o discurso do “sobe fácil” ou “naturalmente”? Pois bem, semana passada já tinha havido um entrevero entre Faróide WalkingDead e o Apanha da Torcida Filho sobre uma briga no vestiário. Essa semana, um esperto (de verdade) lançou um falso print e o vidarte correu para tuitá-lo. Em massa, a IVI e o SCI passaram a condenar o Nãovi-d-arte. Como assim? Por que o condenar? Afinal, ele não produziu a notícia falsa, só a usou! Não era essa a desculpa da IVI para a excludente de responsabilidade do uso lá dos e-mails? Mas essa gente não se decide! Mas a nota cômica ficou com o próprio Vidarte, aquele que já tinha sido flagrado auto-elogiando-se por meio de um perfil falso no Twitter, que, alertado que a notícia era falsa, disse que a notícia, mesmo falsa, era real (temos o print, Srs.!) porque retratava o espírito interno do inBer. Rachou-lhes os vestiário vermelho, amigos! 

A turma da periferia da IVI estava em festa. Rafael CollIVIng tuitou indignadíssimo com o Kleber. Exigia punição severa e exclusão do Brasileirão.  Tinha razão, o Redfael. Afinal, de fato, kleber fizera algo grave e covarde. Ainda bem que kleber não fizera algo sem importância como usar e-mails falsos ou, ainda, o que Potker fizera naquela semana mesmo com um adversário. Ou, ainda, fraturara a mandíbula do oponente, como fizera o tal do William, outrora endeusado por esse mesmo jornalista. E eis aí a IVI em sua plenitude. 

E na semana em que conhecemos nosso adversário para a fase seguinte da Libertadores, o Godoy Cruz, a IVI não conseguiu decidir se ridiculariza ou seca o confronto do Grêmio. E a justinaria acompanhando. O próprio pipoca, em comentário no SporTV conseguiu fazer as duas coisas no mesmo comentário, desdenhou do Godoy-Cruz, sobre sua posição no campeonato argentino (e, enquanto fazia, confundiu-se sobre os torneios Apertura e Clausura), mas, emendou, em seguida, que o GC surpreendera o Galo em Mendonza. Esse é o pipoca, zero de coerência, mas um anti-gremista assegurado, mesmo que mande os escrúpulos às favas. 

Na quinta-feira, enfrentamos o Fluminense no Rio de Janeiro. Bem, Srs., sobre a vitória maiúscula, a IVI preferiu tripudiar. Primeiro, ainda no intervalo, Diori Tapetinho viu um pênalti a favor do time carioca que, à parte a Mãe do Badanha, apenas ele viu. Depois, no dia seguinte, o discurso foi que os gols do Grêmio aconteceram “por erros”do goleiro do Fluminense. A essa, seguiram-se as falsas polêmicas. O Grêmio ganhando, mas a IVI foi perguntar ao Maicon o que ele diria se fosse mandado para a reserva. Tomou uma voadora nos peitos do nosso capitão, eis que, um gentil-homem, Maicon respondeu-lhes que, pelo melhor interesse do Grêmio, ele iria para a reserva sem problemas. Chateados porque a provocação não frutificara, LH Malfica inventou uma “onda de desconfiança” porque o Arthur teria usado “uma expressão de Argel”, como se o ex-técnico do inber tivesse inventado a expressão “manter os pés no chão”e esta não fosse correntíssima no Brasil. E esta outra tentativa canhestra da IVI morreu no nascedouro também. O engraçado, amigos, é que esse mesmo benfiquinha não veio com qualquer manifestação quando o ex-trator, em entrevista nacional, alfinetou o Binter seguidamente, inclusive sobre o descenso. A IVI fez que não lhe competia falar sobre isso. É aquela máxima da linguagem dos isentos: o Grêmio não ganha nunca.  E o Pipoca, sobre a vitória? Quis inventar uma crise sobre os volantes do Grêmio e, no sportv, saiu-se com “arriscar-se demais fora de casa”. Pelo amor do Guarda! O maior desespero da IVI é que o Renato conseguiu sepultar o Sinpof. E isso lhes dá úlceras!

Por fim, quero mandar um recadinho ao Pedrernesto Legado Salmão Mortadela Denardin.  Vai-te deitar, isento! Gravou o maniqueísta cronista um vídeo em que falava de “7x1” do Grêmio sobre o Fluminense. Engraçado que o histriônico e raivoso “jornalista” noveletófilo use tal alegoria. A uma, porque era o primeiro a ficar corneteando o Felipão e o Grêmio justamente por causa disso. A duas, porque foi sobre o Abel Schnapps Braga, queridinho de sempre da IVI e de predileção do Legado. A três, porque – e ninguém esquecerá disso – foi justamente Salmão Legado que, acompanhando  Carlet, cantou o hino do Fluminense no Sala de babação, quando definido o adversário pela Copa do Brasil.  Por isso, digo e repito: legado, o que te pertence está reservado. Aguarda e verás.