O Grêmio fez uma grande partida no Olimpico. contra o timaço do Cruzeiro.Volmir e Alcindo estralhaçaram
Meu primo BIDO jogou pelo Cruzeiro e Arceu que também jogou neste Gre-Cruz estará no almoço dos 12 em 13
Bido no Zafari da Lima e Silva
O Cruzeiro ainda tinha Airton e Vieira que foram emprestados pelo Grêmio. e não jogaram este Gre-Cruz por questões contratuais.
Observem que Marino também atuou pelo Cruzeiro.
Grande ficha técnica apresentada por Daison Santana com comentários de Jesus Afonso do Diário de Noticias.
Boa leitura.
Capítulo 24 - GRÊMIO 3 X 0 E. C. CRUZEIRO
Competição: Campeonato Gaúcho/Octogonal Final (10º jogo) - 2º Turno
Data: domingo, 26/maio/1968
Local: Estádio Olímpico, Porto Alegre
Árbitro: José Luíz Barreto
Renda: NCr$ 28 825,00
Público: 13 182 pagantes
Grêmio: Alberto; Altemir, Paulo Souza, Áureo e Everaldo; Cléo e Jadir; Babá, Joãozinho (Beto - 2ºT), Alcindo e Volmir; Técnico: Sérgio Moacir
E. C. Cruzeiro: Heitor; Arceu, Jorge, Cláudio e Eraldo; Bido e Pio; Joãozinho (Elário), Cacildo, Marino (Gerê) e Mário Andrade; Técnico: Cará (Sérgio Closs)
Gols: Alcindo 31 do 1º tempo; Beto 29 e Volmir 41 do 2º tempo
**Jornal Diário de Notícias (terça-feira, 28/maio/1968) - 2º Caderno: "GRÊMIO ENCONTRA SEU MELHOR JOGO"
O Grêmio deu uma prova pública de sua pujante fôrça futebolística ao suplantar o Cruzeiro pelo convincente escore de 3x0, reafirmando, simultâneamente, sua posição de líder inconteste do Campeonato Gaúcho de 1968. Ao longo do clássico Gre-Cruz, o hexacampeão deixou transparecer aos olhos de todos, uma atuação de gala, onde tôdas as peças, bem azeitadas, funcionaram com uma máquina sem falhas.
A vitória alcançada pelos tricolores foi incontestável. Foi o triunfo do infinitamente melhor, do mais organizado, do mais capaz. Além disso, foi um passo decisivo que os gremistas deram, mantendo a liderança e provando ser candidato em potencial à conquista do ambicionado heptacampeonato. (JESUS AFONSO)
TENTOS
O primeiro gol aconteceu aos 31 minutos. Everaldo lançou Volmir. O ponteiro de um <esticão> para Alcindo que correu pela ponta esquerda. Primeiro, bateu Jorge e correu. Alcançou a área. Entrou Cláudio, também foi <fintado>. Aí surgiu Jarbas e Heitor. Alcindo, inteligentemente, sensacionalmente, quase sem ângulo, atirou entre os dois e a bola foi morrer no fundo das rêdes: Grêmio 1 x 0.
Aos 29 do segundo tempo veio segundo tento. Cobrando uma falta entre a intermediária e o <bico> direita da área, Altemir, à meia altura, atirou a bola para a <fogueira>. Heitor, na tentativa de defender, saiu do arco e soqueou-a. No rebote, com uma dádiva do Céu, a redonda se ofereceu para Beto que dominou-a e atirou violentamente para o fundo do arco: Grêmio 2 x 0.
Aos 41, o marcador foi encerrado com um gol sensacional que fez levantar o Olímpico. Seu autor, Volmir. O ponteiro desceu pela esquerda, fintou Arceu duas vêzes (deixando-o caído), driblou Cláudio, Jorge, Bido e atirou rasteiro vencendo a perícia de Heitor, fazendo explodir o Estádio: Grêmio 3 x 0. Era o prêmio justo para a atuação espetacular de Volmir.