segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Flavio Guberman -Parte III

O LEGADO DO GLUGLU PIPOCA OU A  SONORA FESTA DA IVI
(parte III)
E hoje é dia de Pipoca. Não de, mas do, para sermos corretos. Seguindo a idéia da semana em que apresentamos, primeiro, umas idéias sobre o Zini (no domingo) e sobre as idiossincrasias habituais da IVI, seguindo-se de umas constatações sobre o Pedro Legado na parte que foi postada ontem, hoje, assim, temos a terceira parte, dedicada àquele que será o Wianey de amanhã, Diogo Olivier que, há alguns anos, como todos sabem, ganhou o apelido de Diogo Pipoca porque,  o Ferdinando Olivier resolveu criar uma crisezinha com a falta de pipoca na Arena, à falta de algo sólido do que falar.

O muso de Abu Dhabi não se incomoda em ser um dos próceres vermelhos mais isentos da atual safra da IVI. E reiteradas vezes já tivemos a oportunidade de apontar o quão fartos estamos de vê-lo diminuindo o Grêmio em cadeia nacional, tendo sido em uma de suas participações no Sportv que ele protagonizou uma das mais patéticas cenas da crônica esportiva gaúcha. Enquanto jornalistas do Rio e de SP elogiavam o Grêmio e consideravam nosso time como um dos favoritos à conquista da Libertadores, Pipoca Que Gosta da Rima resolveu desdizer e desdenhar, tendo um contra-argumento falacioso e uma reserva a cada elogio levantado, dizendo que o time era fogo de palha e que cairia frente aos desafios que viriam, demonstrando não só um profundo ressentimento, mas, também, uma constância de comportamento anti-Tricolor que mereceria uma atenção muito especial por parte da diretoria e da torcida. Não é à toa que, ao lado de Pedro Legado, é um dos maiores defensores do Sinpof.

O Olivier, porém, é um notório maniqueísta. O mesmo que, literalmente, gritava pela exclusão do Grêmio na Copa do Brasil à época do caso daquele goleiro então do Santos, que escreveu textos boquirrotos alcunhando os gremistas de racistas e que, quando quiseram fabricar nova polêmica na Arena com o mesmo goleiro, desavergonhadamente fazia muxoxos enquanto, no Sportv, Leo Gerchmann, ao seu lado, defendia o clube e a torcida, segurando, sozinho, o ímpeto da imprensa do centro do país e ainda era estocado pelas costas pelas caras e bocas que o “jornalista” fazia. E ainda há os justinos que lhe dão crédito e repetem as sandices que ele propaga. E só à guisa de constatação, o caso Botafogo na semana passada mereceu do Pipoca, apenas, silêncio, tendo, porém, aquiescido no Redação, com a visão de que “era um caso isolado e diferente”. 

Se alguém tinha alguma dúvida de quem é Diogo Pipoca, essa semana que passou tem, forçosamente, de ter eliminado qualquer dúvida. Uma imagem rodou as redes sociais e foi, inclusive, reproduzida aqui no Blog. Na quarta-feira, jogamos o primeiro jogo da semi-final da Copa do Brasil contra o Cruzeiro na Arena. E Diogo Pipoca, ao lado de Saraiva, fora escalado para secar, digo, comentar, ao vivo durante a transmissão da RBSci. E eis que o Grêmio marca um gol. E o que nos mostra a imagem das cabinas em que os jornalistas estavam? No momento do gol, o Paulo Nunes eufórico, celebrando, e o Diogo Pipoca, azedo, com cara de reprovação, balançando a cabeçorra negativamente, lamentando a “falha do Fábio”, como ele fez questão de pontuar no dia seguinte. A imagem vale mais do que mil palavras, Sr. Diego. Podes negar o quanto quiseres, tentar explicar aquela imagem do modo que desejares, mas a verdade estampada no teu rosto isento, vermelho de tristeza, atônito de desprezo, deixava até que enxergássemos o teu cérebro já maquinando o que viria no dia seguinte em que, no Sportv de novo e na própria ZH, quiseste demonstrar por A mais B que o Cruzeiro saíra mais forte com a derrota da Arena e, confundindo nosso time consigo mesmo, que o Grêmio, mais frágil, subiria no salto.

O ápice, no entanto, foi uma coluna na ZH em que o Sr. Pipoca, adesista entusiasmado de se criar uma crise na Arena por causa da “venda” de Luan, o que fez o cronista? Uma coluna em que dizia “sentir um cheiro de caso Ronaldinho no ar” em relação a esta venda. Aonde chegará a desfaçatez de Diogo Pipoca? Ninguém ignora o antagonismo que hoje separa os Moreira do Grêmio e como o jogador, hoje um divo da pândega ébria noturna, jogou no lixo o crédito que tinha para os nossos lados. Nada nem ligeiramente semelhante se passa no caso de Luan. Todavia, o desejo incontido do jornalista faz que ele ignore a realidade e os fatos e fabrique um arremedo de coluna torpe, fundada em achismos e invencionices, como, aliás, são 99% das coisas que os jornalistas da IVI escrevem. 

Eminentemente caça-cliques, a coluna em questão causou um certo furor nas redes. Os gremistas de verdade, indignados, foram certeiros contra o Pipoca de Lama. Os justinos, esse cancro, horrorizados, passaram a repetir que isso fazia sentido! Qual o quê! Catilinárias ridículas, é a isso que se dedica Olivier. Até porque o que ele não consegue aturar é a habilidade da direção que logrou, apesar do assédio certo, segurar o jogador e costurar uma situação de manutenção do craque no time até o final do ano. Só que isso a IVI não engole. Tanto que Pedro Legado, como vimos ontem, inventou aquela coluna sem fundamento em que denunciava” o perigo da situação para a carreira de Luan (!) e Diogo Olivier quis inventar, criar cizânia, em desespero de causa, tentando fazer que a torcida se vire contra um dos melhores jogadores do time no momento. Que indícios colheu pipoca para vir dizer isso? O que ele descobriu ou pesquisou? Nada, absolutamente nada! Apenas pegou a situação que a própria imprensa criou (cada hora um clube diverso, valores chutados e saída iminente) e, adicionando injúria à ofensa, quis trazer uma lembrança ruim para todos os gremistas e associá-la ao jovem Luan que, nunca esqueçam, era e é alvo frequente do despeito desse mesmo jornalista para quem, por exemplo, nunca deveríamos ter contratado Geromel ou para quem, mais recentemente, disse que o Grêmio não deveria ter trazido o Barrios...

  E assim, amigos, digo a todos: a IVI quer nos ver sangrar por todas as veias.  E o Diogo Pipoca estará sempre ali, alerta, de lanceta na mão, disposto a tudo para ver o sangue azul encharcar o solo do Rio Grande.  Ele pode tentar o quanto quiser porque estamos e estaremos sempre aqui para denunciá-lo e resistir. Junte-se a nós aquele que for Gremista.