Esta informação eu tenho certeza de que duas pessoas não desmentirão: os ex-presidentes Luis Carlos Silveira Martins (Cacalo) e Fábio André Koff. A notícia é a seguinte: os dois romperam politicamente no Grêmio. Conto em detalhes. Os tempos passaram e consequentemente as relações podem ou se alteram. Foi o que aconteceu com estes dois gigantes da vida do Grêmio. Fábio Koff se aproximou mais de outros dirigentes e esqueceu de seu parceiro de grandes vitórias. O que parecia brincadeira era verdade, quando Cacalo, no programa Sala de Redação da rádio Gaúcha, dizia “faz muito tempo que não falo com o presidente Koff.” Era verdade. Era um aviso. O estouro veio agora. Koff formou a sua chapa sem ouvir Cacalo. Como se este argumento não fosse suficiente, colocou na chapa inimigos políticos mortais de Cacalo. O chamado coordenador político de Koff provoca desconforto ao tentar filtrar os contatos do candidato com os conselheiros. Koff nunca precisou de intermediário para falar não só com o Cacalo, mas com todos os conselheiros gremistas. Estes fatos determinaram que Luis Carlos Silveira Martins tenha decidido não comparecer na reunião do Conselho dia 25 para votar em Koff. O prejuízo causado por esta estratégia equivocada de Koff determina que o estrago não seja apenas o voto do Cacalo, ele tem eleitores no conselho. A situação agora é a seguinte: se Koff se acertar com Cacalo, o que é praticamente impossível, imagino que perde o outro lado. Isto é o que manda a dignidade política. Está cada vez mais difícil de Koff superar a cláusula de barreira