segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

O primeiro erro humano a gente nunca esquece


Chamaco Rodrigues era um castelhano.
Fez um gol mal anulado num Grenal no inicio dos anos 70.
José Luiz Barreto pertencia ao chamado trio ABC.
Agomar.
Barreto.
Cavalheiro.
O famoso Grenal que a carreira do Breno foi sepultada por uma falha no gol marcado por Edson Madureira.
Estava no Olimpico com meu pai.
Tinha 12 anos.E vi meu pai botando fogo pelo nariz.
 A IVI em bloco disse que o erro de José Luiz barreto "foi humano".
O tempo passou.
E ouvi várias vezes o Professor Ruy Ostermann dizer que os árbitros "são humanos"
Em 1992 Pinga se atirou na área.E o Inter foi campeão da Copa do Brasil graças a "um erro humano".
No ano de 2006 o Nacional de Montevidéu foi operado por um humano na Libertadores.
Sempre que os erros acontecem a favor dos vermelhos as frases são as mesmas
"Os árbitros são humanos"
"A banca paga e recebe"
"Os erros se diluem no campeonato".
Em 2005 a IVI liquidou com Márcio Rezende de Freitas.O árbitro do tal pênalti do Tinga no jogo contra o Corintians.
Esqueceram os clichês sobre os erros de árbitros.
Ofenderam  até oitava geração do coitado do juiz.
Por isso que tive que rir ontem (de novo).
Não falaram em nenhum momento que o erro do árbitro de Inter X Veranópolis foi humano.
Choraram a noite toda.
E esqueceram dos clichês.