sábado, 18 de agosto de 2012

Falta uma semana para o Gre-Nal

Corneteiro RW é engenheiro civil.
Acreditem.Por razões mínimas(?) entende que o Beira-Rio não deveria ser palco de jogos.
Mas existem inúmeros engenheiros que entendem o contrário.
Como tudo vira Grenal no RS devo admitir que os engenheiros azuis afirmam que não poderia ter jogo.
E muitos engenheiros vermelhos contestam
O mundo é fascinante por isto.
Mas agora não tem discussão.
3 X 0 na Justiça é um placar incontestrável.
Vai ter Grenal no Beira-Rio.
Mas a notcia de ZH digital é curiosa.
Falta uma semana para o clássico e a obra.....causa impacto no trânsito..
Parei por aqui
Impacto no trânsito17/08/2012 | 21h21Atualizada em 18/08/2012 | 08h32

Retirada do "boné" do Beira-Rio interdita duas pistas da Padre Cacique

EPTC orienta os motoristas a utilizar rotas alternativas para acessar a Zona Sul. Confira as mudanças no trânsito


Desde a noite de sexta, as obras de reforma do Beira-Rio impactam o trânsito na Avenida Padre Cacique, em Porto Alegre. Duas das três faixas da pista no sentido Centro/bairro, próximas ao estádio, foram interditadas para os trabalhos de retirada do "boné" da arquibancada superior, estrutura que transformou-se em uma marca da casa colorada pela inscrição "A maior torcida do Rio Grande".
Há aproximadamente 20 dias, a Andrade Gutierrez entrou em contato com a EPTC para solicitar a interdição. Os trabalhos foram marcados para um final de semana a fim de evitar congestionamentos maiores, uma vez que o fluxo é menor na região nos sábados e domingos. Com isso, a construtora e a empresa que gerencia o trânsito de Porto Alegre acordaram o fim de semana de 17 a 19 de agosto, por não ter jogos do Inter no Beira-Rio.
As duas pistas foram interditadas a partir da esquina com a Rua Otávio Dutra. A mais próxima ao canteiro central no sentido bairro/Centro teve a direção invertida para o sentido Centro/bairro. Assim, a Padre Cacique ficou com duas faixas em cada direção, ao invés das usuais três.
A obra da retirada da marquise do Beira-Rio começou no mês passado. Metade do processo já foi concluído. Cada pedaço retirado da estrutura é demolido pela construtora em uma central de reciclagem para ser reutilizado na obra do estádio.
Até agora, a demolição da marquise não tinha atrapalhado o trânsito na região porque as máquinas utilizadas para retirar a estrutura que cobre as cadeiras, mais próxima da Avenida Beira-Rio, foram colocadas no pátio do estádio. Mas o "boné" fica rente à Avenida Padre Cacique e não há espaço para posicionar o guindaste — de cerca de 220 toneladas — que faz a remoção. Por isso, a construtora precisou utilizar as duas pistas mais próximas ao estádio.
Os operários trabalharão na retirada durante todo o final de semana. A interdição da Padre Cacique durará até as 21h de domingo. Durante o período, a pista mais próxima do canteiro central no sentido bairro/Centro tem o sentido trocado, para facilitar o fluxo de veículos. A EPTC sugere aos motoristas a utilização da Avenida Edvaldo Pereira Paiva ou a Terceira Perimetral como alternativas de acesso à Zona Sul e informa que sinalizou devidamente o local, colocando agentes para orientar o trânsito.
Além da retirada da marquise, outra parte importante da obra teve início nesta semana. No local onde antes estavam os gramados suplementares do Beira-Rio, começou a construção do edifício-garagem, que terá capacidade para 3 mil veículos.
Os trabalhos de reforma do Beira-Rio já atingiram 32% de sua conclusão, que está prevista para dezembro de 2013, conforme exigência da FIFA para a realização da Copa do Mundo.
A história do "boné" Enquanto o Beira-Rio era construído, nos anos 60, os gremistas tratavam com escárnio sobre a possibilidade de erguer um estádio onde antes estavam as águas do Guaíba. A piada preferida dos rivais era dizer que o Inter venderia "boias cativas" aos colorados. O projeto original previa a cobertura de todo o anel superior, algo que não ficaria pronto no momento da inauguração. Para dar uma ideia de que a intenção era cobrir todo o anel e também para mostrar aos gremistas que o Beira-Rio era uma realidade, construiu-se o "boné", com a polêmica inscrição "A maior torcida do Rio Grande" como mensagem direta aos tricolores.