terça-feira, 16 de outubro de 2012

História de um Humano.Em homenagem a Ruy Carlos Ostermann e David Coimbra

David Coimbra e  Ruy Carlos Ostermann divulgam insistentemente em seus espaços que´os árbitros "são humanos"
"Erram para os 2 lados".
Hoje no Sala de Redação ..David Coimbra disse que "não conseguia enxergar pessoas se reunindo na CBF para arranjar resultados".
Não vou opinar sobre isto.
Apenas vou mostrar algumas matérias sobre o TODO PODEROSO Ives Mendes que comandou por 9 anos a Comissão de Arbitragens.
Para voces: O escândalo Ives Mendes. Um humano.

Escândalo Ivens Mendes

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O Escândalo Ivens Mendes, ocorrido em 1997, foi um episódio nunca devidamente esclarecido de suposta corrupção e influência política no futebol brasileiro.

 

 As gravações

No dia 7 de Maio de 1997, o Jornal Nacional da TV Globo divulgou gravações de telefonemas que desvendariam um esquema de corrupção dentro da CBF, supostamente envolvendo venda de resultados de jogos de futebol e financiamento de campanhas políticas. O pivô do escândalo foi Ivens Mendes, que era desde 1988 presidente da CONAF (Comissão Nacional de Arbitragem de Futebol), órgão encarregado de escalar árbitros para as competições de futebol organizadas pela CBF.
Numa das gravações, uma voz, identificada como a de Mendes, pedia 25 mil reais, supostamente ao presidente do Atlético/PR, Mario Celso Petraglia, e ainda insinuava que o seu clube poderia ser beneficiado pela arbitragem no jogo contra o Vasco pela Copa do Brasil. A partida foi realizada no dia 3 de Abril de 1997, em Curitiba, e o Atlético/PR ganhou por 3 a 1, tendo o árbitro Oscar Roberto de Godói expulsado o atacante Edmundo, do Vasco.
Em outra gravação, a mesma voz pedia ajuda financeira ao presidente do Corinthians, Alberto Dualib, o qual teria inclusive mencionado "um, zero, zero" (cem mil reais) como valor a ser pago.
Nos dois casos, o dinheiro seria utilizado na campanha de Ivens Mendes a Deputado Federal em 1998, por Minas Gerais.
No dia seguinte, Ivens Mendes pediu afastamento de seu cargo na CONAF, declarando-se inocente no caso, mas alegando que sua família estava sofrendo ameaças

Grupo São Paulo Leste - Gazeta Penhense

“Há exatos 10 anos, Alberto Dualib se envolvia no escândalo Ivens Mendes”

O ano era de 1997. Um senhor chamado Ivens Mendes era presidente da CONAF (Comissão Nacional de Arbitragem de Futebol), órgão encarregado de escalar árbitros para as competições de futebol organizadas pela CBF.
No dia 7 de maio daquele ano, o Jornal Nacional da TV Globo divulgou gravações telefônicas que desvendariam um esquema de corrupção dentro da CBF. Uma destas gravações mostrava Mendes pedindo 25 mil reais supostamente ao presidente do Clube Atlético Paranaense, Mário Celso Petraglia. Em troca, o clube seria beneficiado no jogo contra o Vasco da Gama, pela Copa do Brasil. No dia 3 de abril os times se enfrentaram, e os paranaenses venceram o jogo por 3-1, tendo o árbitro François da Silva expulsando Edmundo, atacante vascaíno.
Em outra gravação, a voz de Mendes pedia ajuda financeira ao presidente corinthiano Alberto Dualib. O valor a ser pago? "Um, zero, zero" (100 mil reais).
Em ambos os casos o dinheiro seria usado na campanha de Mendes, que sairia candidato a Deputado Federal em 1998, pelo estado de MG.
Em 14 de maio foi criada uma Subcomissão Especial para investigar o assunto. Um de seus integrantes era o deputado Eurico Miranda (que apenas mais tarde seria presidente do Vasco). Eurico tentou suspender uma das semifinais da Copa do Brasil, entre Grêmio e Corinthians, já que o time alvinegro havia eliminado o Atlético/PR, que por sua vez havia eliminado o Vasco, em condições suspeitas. Porém, a CBF manteve tudo como estava.
Dualib a princípio não sabia de nada, mas depois disse à Subcomissão que sua relação com Mendes era pessoal, e que o Corinthians nada tinha a ver com isso. Petraglia disse que foi coagido por Mendes a prometer dinheiro para a sua campanha, mas negou ter participado de qualquer esquema de fraudes. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva baniu Mendes do futebol (morreu anos mais tarde) e os dirigentes citados foram impedidos de representar seus clubes. Dualib teve uma suspenção de 2 anos, nunca cumprida.
O Atlético/PR foi também oficialmente suspenso por 2 anos, mas não deixou de participar dos campeonatos ligados à CBF. A única punição foi que, no Brasileirão daquele ano, começou com 5 pontos negativos. Fluminense e Bragantino se beneficiaram da situação, e mesmo rebaixados no Brasileirão de 1996, viraram a mesa e voltaram à elite do futebol.
Alberto Dualib poderia ter saído da presidência do Corinthians e nunca mais voltado. Mas como no Brasil as coisas por vezes não são cumpridas, Dualib continuou na presidência, e deu ao Timão diversos títulos.
Seu mandato poderia ter sido então um sucesso, mas a parceria com a MSI foi um tiro no pé. Dívidas, incompetência, problemas, desconfiança, crise, crise. A Justiça está atrás de Dualib, e o impeachment está próximo. Desta vez, o "seu Alberto" não escapa.
Marcelo Braga


RW postado as 13:30 horas 16.10.2012