Leva corneta até hoje de ter colocado o Grêmio na 2 divisão em 1991.
Raros se lembram que ele foi diretor de futebol do brasileiro de 1981 e da Copa do Brasil 1989.
Só lembram da 2 divisão
Raros se lembram que ele foi diretor de futebol do brasileiro de 1981 e da Copa do Brasil 1989.
Só lembram da 2 divisão
E nem se recordam mais que foi o próprio Rafael Bandeira do Santos que trouxe o Gremio de volta para primeira divisão.
Cruzes!
Bastidores16/10/2012 | 22h53
Tensão e farpas: O ambiental do debate com os candidatos gremistas
Koff e Odone partiram para o ataque; Bellini ficou no meio do fogo cruzado
Bellini ficou sentado no centro, entre Odone e Koff Foto: Lauro Alves / Agencia RBS
Paulo Germano
Na hora de posar para fotos - minutos após um debate marcado por bate-bocas -, Fábio Koff e Paulo Odone deixaram novamente que o candidato Homero Bellini Jr. ficasse no meio.
Não havia clima sequer para os dois pararem lado a lado depois do confronto transmitido ao vivo por zerohora.com no fim da tarde desta terça-feira.
Embora visto como coadjuvante da eleição marcada para domingo - quando 15 mil torcedores devem comparecer ao Olímpico para escolher o presidente do Grêmio nos próximos dois anos -, Bellini sentou-se no centro do estúdio que recebeu o debate (realizado na redação de Zero Hora, com apoio da TVCOM). À sua esquerda e à sua direita, estavam Koff e Odone, que dedicaram boa parte do programa à lavação de roupa suja.
– Ele só menciona o que lhe interessa! – protestou Koff lá pelas tantas, interrompendo o mediador Diogo Olivier, colunista de ZH.
A irritação do ex-presidente começou quando Odone citou declarações recentes do adversário: Koff vinha dizendo que concorre à presidência "por indignação", devido à escassez de títulos do clube.
– Indignação o senhor deveria ter sentido lá em 2005, quando comemos o pão que o diabo amassou – criticou o atual presidente, o dedo em riste, lembrando que há sete anos tirou o Grêmio da segunda divisão.
Enquanto Odone recordava que, naquela época, assumira a presidência com uma dívida de R$ 100 milhões - e que, por isso, não seria fácil ganhar um grande título -, Koff reagia com ímpeto:
– Em 1992, quando assumi, o Grêmio também estava na Segundona, também havia contas a pagar, tinha corte de água, corte de luz. E ganhamos a Libertadores (em 1995). Qual é a mágica?
Toda essa tensão acabou comprometendo o debate de ideias. Quando o tema da pergunta deveria ser "gestão", por exemplo, Koff e Odone pouco falaram sobre modelos de administração - preferiram partir para o ataque. O ex-presidente quis saber do atual como ele consegue exercer tantas atividades (entre elas, o mandato de deputado estadual) e dedicar-se ao comando de um clube da grandeza do Grêmio.
– O senhor me pediu para ser presidente, em 2005, e nunca reclamou de eu ser deputado. O torcedor também nunca reclamou. Não sou rico nem aposentado, preciso seguir trabalhando – defendeu-se Odone.
No meio do fogo cruzado (do qual parecia se defender com os braços atravessados em frente ao peito quase todo o debate), Bellini aproveitou sua condição de nunca ser atacado para expor com didatismo algumas propostas.
– O clube precisa avançar na cobrança efetiva de metas. Não posso concordar que executivos muito bem pagos não sejam cobrados por desempenho em um clube que fatura R$ 200 milhões em um ano.
Terminado o debate, Bellini levantou-se e tomou posição para ser fotografado. Estava sorridente. Koff e Odone, que se postaram um à esquerda, o outro à direita, permaneciam tensos.
Não havia clima sequer para os dois pararem lado a lado depois do confronto transmitido ao vivo por zerohora.com no fim da tarde desta terça-feira.
Embora visto como coadjuvante da eleição marcada para domingo - quando 15 mil torcedores devem comparecer ao Olímpico para escolher o presidente do Grêmio nos próximos dois anos -, Bellini sentou-se no centro do estúdio que recebeu o debate (realizado na redação de Zero Hora, com apoio da TVCOM). À sua esquerda e à sua direita, estavam Koff e Odone, que dedicaram boa parte do programa à lavação de roupa suja.
– Ele só menciona o que lhe interessa! – protestou Koff lá pelas tantas, interrompendo o mediador Diogo Olivier, colunista de ZH.
A irritação do ex-presidente começou quando Odone citou declarações recentes do adversário: Koff vinha dizendo que concorre à presidência "por indignação", devido à escassez de títulos do clube.
– Indignação o senhor deveria ter sentido lá em 2005, quando comemos o pão que o diabo amassou – criticou o atual presidente, o dedo em riste, lembrando que há sete anos tirou o Grêmio da segunda divisão.
Enquanto Odone recordava que, naquela época, assumira a presidência com uma dívida de R$ 100 milhões - e que, por isso, não seria fácil ganhar um grande título -, Koff reagia com ímpeto:
– Em 1992, quando assumi, o Grêmio também estava na Segundona, também havia contas a pagar, tinha corte de água, corte de luz. E ganhamos a Libertadores (em 1995). Qual é a mágica?
Toda essa tensão acabou comprometendo o debate de ideias. Quando o tema da pergunta deveria ser "gestão", por exemplo, Koff e Odone pouco falaram sobre modelos de administração - preferiram partir para o ataque. O ex-presidente quis saber do atual como ele consegue exercer tantas atividades (entre elas, o mandato de deputado estadual) e dedicar-se ao comando de um clube da grandeza do Grêmio.
– O senhor me pediu para ser presidente, em 2005, e nunca reclamou de eu ser deputado. O torcedor também nunca reclamou. Não sou rico nem aposentado, preciso seguir trabalhando – defendeu-se Odone.
No meio do fogo cruzado (do qual parecia se defender com os braços atravessados em frente ao peito quase todo o debate), Bellini aproveitou sua condição de nunca ser atacado para expor com didatismo algumas propostas.
– O clube precisa avançar na cobrança efetiva de metas. Não posso concordar que executivos muito bem pagos não sejam cobrados por desempenho em um clube que fatura R$ 200 milhões em um ano.
Terminado o debate, Bellini levantou-se e tomou posição para ser fotografado. Estava sorridente. Koff e Odone, que se postaram um à esquerda, o outro à direita, permaneciam tensos.