quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Músculos de Dalessandro abalam coluna profética de Diogo Olivier.Muralha da China apresenta rachadura....

 Diogo Olivier escrevendo (no final de 2012) sobre a melhor contratação do Inter para 2013 


Diogo Olivier 

29 de dezembro de 201258
Dunga foi anunciado para júbilo da torcida, mas a contratação que supera todas as outras é a volta de Paulo Paixão.
Colorados de todas as religiões deveriam erguer as mãos aos céus em oração pelo presente do destino. Ele estava lá, de cantinho no Grêmio, na condição de vice de Antônio Mello. Que é outro craque, eu sei. Mas constrange ver um campeão mundial de assessor – cito só o título mais reluzente para não perder espaço de texto: a lista de taças do homem é comprida.
O declínio do Inter coincide com a saída de Fábio Mahseredjian, que foi fazer o Corinthians correr rumo ao topo do mundo, deixando o Beira-Rio engatar marcha à ré no fôlego.
Eis o Grande Mal, o Pecado Mortal, o Holocausto, o Apocalipse vermelho em 2012, para além da crucificação de Bolívar, da decepção de Forlán e da entrevista desastrada do Fernandão. Paixão assegura a condição física superior, ofertando a Dunga o direito de mandar seu time marcar lá na frente sem medo da língua de fora.
Sob sua tutela, os músculos não afrouxam. Enrijecem feito os alicerces da Muralha da China. Também não se tem notícia de pulmões vazios, mas tanques de oxigênio com um coração no meio. Paixão é o cara dos microciclos, do limiar aeróbico, dos aminoácidos. Da ciência